Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
3 Questões para Eduardo Van Roost
Eduardo Van Roost
Diretor da Res Brasil, agente da inglesa Symphony, referência em aditivos oxibiodegradáveis, aponta as perspectivas do mercado e acena com lançamentos
O crescimento da aversão da opinião pública a embalagens plásticas de uso único e descartáveis tem, de alguma forma, favorecido ou dificultado as vendas do aditivo oxibiodegradáveis d2w™ no Brasil?
Quem já se identificava com a causa de proteger a natureza contra o descarte incorreto das embalagens e descartáveis já adotava a tecnologia d2w™, independentemente desta guerra contra os plásticos. Fazem esta opção por conta das comprovações de biodegradação dos produtos d2w™, em conformidade com normas pertinentes, e baseados nas comprovações de reciclabilidade, na análise de ciclo de vida, na rastreabilidade contra fraudes e no reconhecimento da marca em mais de 100 países. Essa aversão ao plástico reflete positivamente nas vendas do aditivo já há alguns anos e a expectativa daqui por diante é ainda melhor. Afinal, há outros aditivos da Symphony agregando características positivas ao plástico fora da esfera da biodegradabilidade. Há quase um ano, por sinal, dispomos de marca própria na linha de plásticos descartáveis biodegradáveis, testados e certificados a cada lote, alguns deles munidos também com efeito antigermes.
Quais as inovações e melhorias introduzidas no portfólio de aditivos oxibiodegradáveis da RES Brasil?
A família de aditivos d2w™ continua a ser desenvolvida para atender aplicações diferentes. Hoje em dia, já existem modelos adequados a cada tipo de resina que pode ser biodegradada. As novidades para o mercado mundial são os aditivos d2p™, compatíveis com d2w™, que produzem embalagens com as mais diversas características exigidas pelo cliente. Por exemplo, esta soma de atibutos viabiliza a produção de embalagens que aumentam a vida útil de hortifrútis e flores, reduzindo o desperdício. Esse tipo de embalagem ganhou prêmio de inovação na França em 2018 e os primeiros lotes já foram produzidos no Brasil.
Também são da família d2p™ as embalagens antimicrobianas de amplo espectro, eficazes contra bactérias, fungos, mofo, algas e bolor. Na mesma trilha, fazem parte do mostruário os tipos anti-insetos e adsorvedoras de odores, umidade e gases. Vale frisar que todas essas embalagens são recicláveis. Ainda para este ano está prevista a introdução de nossos plásticos biodegradáveis de fonte renovável e não derivados da agricultura. A depender da formulação, eles também poderão ser compostados.
Como avalia a possibilidade de uma parceria da Res Brasil com componedor resultar na oferta de um masterbatch ou composto oxibiodegradável?
A Symphony tem o compromisso de entregar um produto legítimo e não algo falsificado que diz conter d2w™ e/ou d2p™ e, na realidade, não contém nada. Quem adquire d2w™ ou d2p™recebe exatamente o que comprou e pode testar cada lote aqui no Brasil.
As plantas de produção são auditadas por entidades certificadoras nacionais e internacionais. A possibilidade de produção local sempre está na pauta de estudos, mas é uma decisão da Symphony que também leva também em conta volumes e custos locais.
Fonte – Plásticos em Revista
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