Por Ana Flávia Pilar - O Globo - 11 de novembro de 2024 - Com modelo…
O lobby prevaleceu sobre o bom senso
por mosaiciste
Parabéns ao deputado Sebastião almeida pela iniciativa.
Vaias ao governador serra e ao xico graziano, comprados pelas petroquímicas.
Se o Paraná, com suas 399 cidades joga no planeta 1 bilhão e 200 milhões de sacolas de supermercado – só de supermercado, sem contar feira, farmácia, videolocadora, açougue – imagine o estado de São Paulo.
E que este imbecil do xigo graziano não me venha falar de reciclagem, porque imagine quantas sacolas são necessárias o catador coletar para render algum dinheiro.
Converse com os catadores, nós conversamos.
Eles querem coisas mais rentáveis e jamais vão coletar estas sacolas, que em sua maioria estão sujas de lixo, mal cheirosas.
Ai vem o cachorro do serra dizer que não tem dinheiro para fiscalizar, pergunta de onde viria o dinheiro.
Ô imbecil, viria da economia na varrição das ruas, da economia de não ter que limpar mais rios, galerias, bocas de lobo que não estariam mais cheias de sacolas de plástico convencional, viria da economia de não ter inundações em locais cheios de sacolas, viria da economia de espaço nos aterros sanitários.
Depois das sacolas oxi-biodegradáveis eles poderiam avançar em direção às sacolas retornáveis, fazer programas de educação para a população separar seu lixo, incentivar o uso de embalagens retornáveis para refrigerante e cerveja, evitando assim rios de PET.
Mas escolheram ser comprados pelas petroquímicas, deixando seu estado sujo, poluído.
Este serra é um velhaco, como grande parte dos políticos, porque assessores ele tem para lhe dar bons conselhos, mas assessor como o xico graziano ninguém merece, vendido pelo maior preço, como em uma feira.
Parabéns, perderam uma chance de melhorar o estado de São Paulo para melhor por causa de dinheiro para seus bolsos.
Reporter diário de 07 de agosto de 2007
O Governo do Estado de São Paulo vetou o projeto de lei que obrigava os comerciantes paulistas a adotarem sacolas plásticas oxibiodegradáveis em substituição ao plástico-filme. O texto publicado pelo Diário Oficial diz que a Assembléia Legislativa não pode elaborar leis sobre o assunto, competência da esfera federal, na visão do governador José Serra. Espero que os outros governos e os operadores do Direito espalhados pelo País não se deixem levar por esses argumentos, já que existem projetos semelhantes em tramitação no Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, neste caso com o empenho pessoal do governador Sérgio Cabral, todos eles visando a acabar com a utilização do plástico-filme no comércio.
Será que as milhares de pessoas envolvidas nesse movimento estão equivocadas? A meu ver, não. O plástico oxibiodegradável é obtido a partir de um aditivo que acelera a degradação do material em contato com a terra, a luz e a água. Em vez de demorar 300 anos para se decompor, pode desaparecer em um prazo até 100 vezes menor.
O impacto dessa ação é significativo. Em uma cidade como Curitiba, com 1,8 milhão de habitantes, consomem-se anualmente cerca de 900 milhões de sacolas, que terminam em aterros sanitários e ficam lá por séculos, literalmente. O Ministério Público local vem exigindo dos fabricantes e dos supermercados uma solução para o problema, o que levou a maioria das redes a adotar espontaneamente o produto oxibiodegradável.
O correto seria levar sacolas de pano de nossa própria casa, mas isso ainda requer uma conscientização maior da sociedade. O mesmo vale para a troca de sacolas de plástico por embalagens de papel, solução adotada em diversos países. Até agora, a substituição de sacolas plásticas por material que se degrada no ambiente gerou polêmica somente em torno do aditivo químico. As justificativas variam, de acordo com quem fala. Alguns supermercadistas alegam que os custos serão repassados ao consumidor, o que vem sendo desmentido pela prática de redes que adotaram o material sem aumentarem os preços.
A comunidade científica também se divide. Os adversários do fim das sacolas plásticas, em sua maioria financiados por grandes empresas da área petroquímica, alegam que a aceleração do processo de decomposição liberaria partículas nocivas ao ambiente. Partículas essas que compõem o plástico-filme. Já os defensores do aditivo asseguram que ele não causa impacto no ambiente e ainda tem a vantagem de permitir a decomposição do material orgânico produzido pelo homem e embalado nas sacolas.
Acredito nesse segundo grupo de pesquisadores. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo se posicionou do outro lado. Porém, o que mais chamou a atenção foi que o secretário Xico Graziano justificou sua defesa ao veto de Serra com ataques ao partido de oposição ao governo na Assembléia Legislativa. Não bastasse isso, desqualificou a proposta sob a alegação de que, se fosse realmente boa, deveria também ser apresentada em Brasília.
Por má-fé, ou desconhecimento, o secretário omitiu que também existem projetos semelhantes tramitando no Congresso Nacional. Logo ele que foi presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no governo Fernando Henrique, e é reconhecidamente um defensor dos grandes produtores rurais. Pelo jeito, o secretário arrumou outra bandeira para carregar, a dos fabricantes de plástico-filme, que insistem em ver seu rentável produto na mão dos consumidores e nos aterros sanitários.
Não haveria problema nisso se Graziano não fosse o responsável pela pasta de Meio Ambiente do Estado mais populoso do país, o homem que tem o papel de transformar os projetos aprovados na Assembléia Legislativa em políticas públicas de interesse comum. Em vez de disparar contra a proposta do plástico oxibiodegradável, o secretário deveria apresentar soluções para o problema, o que não faz, escondendo a paralisia atrás de argumentos técnicos discutíveis. Pior: diz que a saída é a reciclagem, ignorando a letargia do governo tucano no assunto desde que assumiu o poder no Estado, em 1994.
Ao contrário do que Graziano insinua, cuidar do lixo em São Paulo não é “perfumaria”. É uma questão de Estado, uma prioridade de todos nós, que deveria ser tratada com mais seriedade por alguém que ocupa posto tão importante. Ataques políticos gratuitos não vão resolver o problema de ninguém. Os grandes interesses econômicos agradecem.
Sebastião Almeida é deputado estadual pelo PT, coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Água e presidente da comissão de Serviços e Obras Públicas da Assembléia Legislativa de São Paulo.
Por favor esclareca a minha duvida, esse argumento: “Tal plástico modificado, embora se degrade mais rapidamente do que o comum, continua contaminando o meio ambiente de forma agressiva, em razão dos catalisadores empregados, derivados de metais pesados como níquel, cobalto e manganês.” (eu retirei da coluna no Xico Graziano na Folha de SP) é falso?
Claro que o argumento do energúmeno do xico graziano é falso.
Temos laudos internacionais de degradabilidade e biodegradabilidade, ecotoxicidade de países como estados unidos e o fda inclusive libera para contato com alimentos.
Temos laudos também de países europeus, onde se utiliza esta sacola já há anos.
Os metais pesados estão presentes na pigmentação da sacola quando o empresário não quer gastar mais para utilizar tintas ecologicamente corretas.
Nós somos uma fundação particular do meio ambiente, este projeto se desenvolve desde 2005 e jamais colocaríamos nosso nome em um projeto sem laudos e sem acreditar que o processo funciona.
Porque quem é contra a oxi-biodegradabilidade não nos apresenta laudos?
Quando tivemos conhecimento da oxi-biodegradabilidade pedimos para as 3 tecnologias os laudos para saber se os produtos eram confiáveis e prontamente recebemos pilhas de laudos, agora os xicos da vida só querem transformar uma mentira em verdade pela repetição exaustiva desta mentira.
Já pensou em enviar todos esses laudos para a Folha de SP, para o ombudsman da Folha e para o próprio Xico Graziano? Para o Serra?
Td bem que todos podem ignorar os laudos, mas diante de uma situacao dessas nao dá pra ficar calado tendo tantas provas da verdade.
Acho q o Xico Graziano como Secretario do Meio Ambiente pode usar qq outro argumento contra as sacolas oxi-biodegradáveis, mas nao esse. Que por sinal é o que mais chama a atencao para a nao adocao das sacolas.
Eles dizem o que querem, com ou sem laudos.
O governo do paraná antes de qualquer conversa pediu todos os laudos das 3 tecnologias, mas porque estava querendo que funcionasse.
É uma questão de querer, pois na audiência pública de curitiba capital do paraná, as petroquímicas não tiveram nem o que dizer porque os deputados e o governo já tinham os laudos e pediu os laudos contrários, que as petroquímicas não têm, então …
Agora, o serra e o xico nem deixaram haver uma audiência pública, então deixe o xico espernear porque comprado já foi.
Em americana, outra cidade de sp que quer fazer a lei um jornal desceu a lenha e a FUNVERDE pediu para os representantes das tecnologias enviarem os laudos para o editor do jornal, o cara ficou quieto, quer dizer que se convenceu.
Mas se ele quisesse falar mal, com ou sem laudo, falaria do mesmo jeito.
gostaria de ter acesso a esses laudos que comprovam que as sacolas oxibiodegradaveis realmente nao deixam produtos tóxicos no ambiente. Onde posso encontra-los???