Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Consumidores de Taubaté aprovam a troca de sacolas de plástico por retornáveis nos supermercados
Vnews de 28 de agosto de 2008
Uma pesquisa mostrou que os consumidores de Taubaté aprovam a troca das sacolas de plástico por sacolas retornáveis nos supermercados.
Práticas, à mão dos consumidores e de graça. As sacolas plásticas, com todas as facilidades que oferecem, ainda são muito utilizadas pelos consumidores.
“Para o meio ambiente é ruim. Hoje tudo é reciclável, podia voltar aquelas sacolinhas que levávamos para casa e depois trazíamos de volta”, diz o consumidor Reinaldo Veloso.
“Economizo tudo que posso de sacolas. Coloco o máximo de lixo em um saquinho só. No supermercado levo a quantidade mínima”, afirma a consumidora, Márcia Maria.
A preocupação em substituir as sacolas plásticas as pessoas parecem já ter. A pesquisa feita sobre o uso responsável das embalagens aponta que 85,83% das pessoas consideram a sacola plástica poluente e 78,17% são a favor da criação de uma lei que obrigue a substituição delas pelas recicláveis. Mesmo assim, 97,8% ainda usam esse produto.
Esta pesquisa é a cara do brasileiro. – Sim, sou muito preocupado com este assunto. Brasileiro finge ser solidário, preocupado, brasileiro é mentiroso nas pesquisas. – Sim, eu reciclo, eu não jogo lixo nas ruas, eu economizo água, energia, compro produtos sustentáveis.
Tudo mentira, só respondem isso na hora da pergunta para se sentirem bem com eles mesmos, para não passar vergonha na hora da pesquisa, porque na prática não fazem nada disso, são preguiçosos e acomodados.
É só ver os percentuais da pesquisa, quase 100% a favor da proibição da sacola de uso único, sabem que estas poluem e estes mesmos quase 100% não tomam uma atitude para mudar, continuam usando a maldita sacolinha. Deitado eternamente em berço explêndido …
É mais ou menos assim, a pesquisa não dá trabalho para responder e o pesquisador irá achar que ele é limpinho, civilizado, mas quanto tomar uma atitude, aí você já pediu demais, porque isso exige mudança. – Perai, agora não, vai começar a novela, o futebol … – Já fiz a minha parte, já respondi a esta pesquisa, quer mais o que?
“Uma forte consciência das pessoas, uma vontade e disponibilidade para mudanças. Mudar de habito não é fácil, mas as pessoas estão dispostas a fazer isso, o que é extremamente positivo”, diz a pesquisadora Cristiana Berhout.
Perai dona pesquisadora, entre estar disposto a agir e agir realmente tem uma grande distância, e isso não é uma característica do brasileiro – a ação em si -, brasileiro fala muito mas age pouco, não fique tão animada assim.
É só ver o caso da dengue, o lixo está se acumulando nos quintais de todo o país, porque dá trabalho deixar tudo limpo, é claro que dá. Agora … quando começarem a pipocar os casos de dengue o povo irá culpar o governo, exigir atitudes contra a infestação do mosquito, sendo que foi o próprio povo porco que causou o surto, esperem o próximo verão e vocês verão – esta foi infame – o que acontece todos os anos, todo mundo indignado com a dengue mas sempre de costas para o próprio quintal para não verem os porcos que são.
Porque nos bairros não é criada uma patrulha dos próprios moradores aos sábados e domingos para passar de rua em rua de seus próprios bairros e ver como está a sujeira nos quintais, nos jardins? Porque um morador ao ver que a casa de seu vizinho tem sujeira que pode atrair baratas, ratos, aranhas, escorpiões e mosquitos não denuncia para o presidente do bairro, para a saúde pública? Isso também é cuidar da própria casa, isto é valorizar seu imóvel, porque ninguém em sã consciência pode gostar de morar em um bairro sujo, mal cuidado.
Mas não, se alguém vê a casa do vizinho suja vai fofocar com os outros vizinhos, isto é do caráter do brasileiro, falar muito sem agir para resolver o problema.
Você já viu como em qualquer roda de amigos tem a hora do desabafo? Um sujeito começa a conversa dizendo que está indignado com alguma coisa, os outros concordam, cada um se dizendo e se mostrando mais indignado que o outro, daí, depois das desmonstrações de indignação eles chamam o garçom para pedir a próxima rodada de bebida, hahaha, e esquecem do assunto. Resolveu alguma coisa? Não, mas cada um irá achar que o outro é um cidadão preocupado com os problemas da nação.
Temos que mudar, temos que agir, temos que parar de esperar que o governo resolva tudo enquanto estamos fofocando, jogando futebol, assistindo novela para viver o drama da trama e mudar nossa casa. Vamos desligar a tv e mudar nossa casa, nossa rua, nosso bairro, nossa cidade … até que mudemos o mundo, nós podemos, basta querer, basta desligar a tv e viver a vida real.
A meta de um supermercado de Taubaté é reduzir em 25% o uso das sacolas plásticas até o fim do ano. Para isso, foi montado um caixa exclusivo para os consumidores conscientes. A preferencial é para os que querem levar as compras para a casa em caixas de papelão.
“O ‘caixa verde’ incentiva a pessoa a utilizar caixas de papelão no lugar de sacola de plástico, e assim diminuir a emissão de sacolas no meio ambiente”, explica Marcelo Jacinto, gerente de marketing do supermercado.
Para atingir os objetivos, opções para os clientes também durante as compras: sacolas retornáveis e caixas de papelão para colocar frutas e verduras, além de um trabalho informativo sobre reciclagem.
“Seria melhor voltar as sacolas de papel, que era possível reaproveitar, pois o plástico a gente joga fora”, diz um consumidor.
Papel não, papel é péssimo, o custo ambiental do papel é imenso, pense na terra fértil e água e produtos químicos para se fazer uma sacola que será utilizada durante meia hora. Isto é roubo de recursos naturais das das próximas gerações para um motivo inútil.
Na verdade o custo até existe, só que nesses casos o lucro é revertido ao meio ambiente. As sacolas retornáveis, por exemplo, custam, em média, de R$5 a R$15, um investimento no bem estar das próximas gerações que Maria Helena da Silva começou a fazer.
“Vou experimentar, preservar o meio ambiente e ensinar essas novas gerações”, afirma Maria Helena.
A pesquisa ouviu 600 moradores de 81 bairros de Taubaté.
Agora vamos passar para a parte prática, o que você pode fazer para mudar o mundo.
Achou alguma coisa errada, pare de se indignar e pense na solução, encontre a solução e aplique a solução.
Se você não tiver condições de resolver sozinho, una-se a amigos, vizinhos, alguma associação, entidade, para ter mais pessoas ajudando a resolver o problema. Aja, mova-se, um beija-flor sozinho não apaga um incêndio, mas pode se unir a outros e conseguir apagar este incêndio.
sacolas plásticas, garrafas pet etc é um problema de conscientização; temos obrigação de separar nosso lixo e mandarmos para reciclagem tudo que é possível. Sacolas e garrafas pet não seriam problemas se todos tivessem iniciativa para encaminhar à reciclagem. As prefeituras tem grande culpa em não coletar seletivamente. A reciclagem de papel polui muito mais do que a de plástico além de consumir uma enormidade de água que é descartada com poluentes. Melhor seria se atentassem para um problema mais sério: roupas com base de poliester, que é o pet de outra forma; blister de comprimidos, (plástico e alumínio), escova de dente (diversos ´plásticos), xampoos, produtos de limpeza com as mais variadas cores, que dificultam a reciclagem ( necessidade de normatizar as embalagens), pneus, etc As empresas coletoras de lixo exigem que sejam acondicionados em sacos plásticos. Vcs tem outra alternativa melhor? . Como veem, os ataques contra as sacolas e garrafas não tem razão de ser. Basta ter uma coleta seletiva, com participação da comunidade e prefeituras, que tudo se resolve muito bem. O grande problema são materiais mixtos que ninguém recicla, caso de roupas, brinquedos, escovas de dentes, blister s de comprimidos, embalagens de café, salgadinhos, etc, etc.
direcionem melhor suas campanhas. Mais ainda. As sacolas ecologicas, degradáveis, em nada soluciona. O processo quimico utilizado, faz com que a sacola vire pó, e contamine o solo. A única coisa é que esse pó se mistura “a terra.
RESPOSTA DA FUNVERDE
Educação demanda tempo, algumas vezes, décadas, o que o planeta não tem.
Todos os problemas acima são graves, mas não temos como entrar em uma guerra a favor do planeta e ganhar com tantas frentes de batalha, temos que escolher algumas e foi isso que fizemos quando elegemos o plástico e é isso que estamos fazendo, e com certeza, outras frentes de batalha a favor do meio ambiente serão eleitas como prioridade em um futuro muito próximo.
Contamos com voce e nossos leitores para que consigamos melhorar nossa qualidade de vida e a continuidade da vida sobre este planeta.
Quanto a ser ou não uma boa opção o plástico oxi-biodegradavel, pedimos que leia a matéria
http://funverde.wordpress.com/sacolas/porque-plastico-oxi-biodegradavel/
Sempre uso os sacos de supermercado e sacolas para armazenar meu lixo, economizo pois não compro sacos de lixo, reutilizo. C concluí que estou poupando o planeta. Com esse incentivo de usar sacolas reutilizáveis, que muito me agrada, não vejo outra alternativa a a não ser a de comprar sacos plásticos para o lixo… Penso que estamos trocando 6 por meia dúzia…
O que fazer? É preciso pensar na problemática toda e DIVULGAR as alternativas, os supermercados só vendem sacos de lixo pásticos… Pensei sobre isso e achei que o jeito é jogar o lixo em camisetas e panos de chão velhos. Mas haja camisetas… E será que é seguro? Não vamos contaminar??…
Acabei de ver um e-mail dizendo que a reciclagem de sacos plásticos é muito mais cara do que fazer uma nova:
1 tonelada de sacos processados e reciclados custa U$ 4000
1 tonelada vendida no mercado de matérias primas por U$ 32.
Portanto não há interesse nisso. SOU LEIGA NESSES ASSUNTOS. Talvez Deveríamos reduzir ao máximo o consumo de plásticos industrializados…