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Protesto exige valorização e denuncia descaso da Prefeitura

Para o texto ter sentido informativo e pedagógico será necessário abrir os links ao efetuar a leitura

No dia 18 de julho de 2013, as Cooperativas de Reciclagem de Maringá realizaram um protesto por melhores condições de trabalho e valorização.

Com mais de 10 anos de existência, a Coleta Seletiva e a Reciclagem dos Resíduos Sólidos não tem avançado no município, que optou por trazer à sociedade diversas propostas de soluções, no entanto, nenhuma delas teve viabilidade, como em 2006, quando promoveu uma seleção de tecnologia na Proposta da Biopuster, oriunda da Áustria, mas que logo teve o seu fracasso em Maringá, além do outro recente fracasso da Incineração, que estão no rol das “milagrosas e milionárias soluções” trazidas pela administração em conluio com a chamada “Máfia do Lixo”. No mesmo período, enquanto os esforços da administração foram num sentido, o Instituto e o Fórum Lixo e Cidadania (composto por diversas organizações da sociedade maringaense) e as Cooperativas de Reciclagem, por sentido inverso, lutam para manter a coleta e separação do lixo seletivo que a sociedade encaminha. A urgência pela resolução do problemas foi ampliada pela promulgação, após 19 anos dormindo no Congresso Nacional, da Política Nacional dos Resíduos Sólidos de 2010, que foi resultado da Luta do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.

Após muitos anos de tentativas de negociações com o poder público municipal as cooperativas buscam uma solução. No entanto, conforme pode ser verificado pela reportagem aqui: “quase todo o lixo reciclável de Maringá é jogado fora”. a solução está longe de ser resolvida.

Uma das questões solicitadas pelos manifestantes é a contratação de assessoria para apoio técnico (já permitida pela Lei Complementar nº 766, de 30/06/2009, publicada no O. O. M. em 04/09/2009, legislação aprovada pelos vereadores) o que é considerado como a resolução dos problemas pelas cooperativas, que tem encontrado dificuldades com a regularização jurídica para a liberação de Licenciamento Ambiental junto ao IAP e para contrato de locação pago pelo município.

“A Prefeitura justifica que não pode fazer contratos para a locação de espaço físico e proporcionar apoio financeiro direto aos empreendimentos dos catadores, no entanto, não responde o porquê não contrata os serviços para dar suporte à resolução dos mesmos problemas.” Veja aqui: reportagem da manifestação a “desculpa” da Administração Municipal.

“A Prefeitura justifica que não pode fazer contratos para a locação de espaço físico e proporcionar apoio financeiro direto aos empreendimentos dos catadores, no entanto, não responde o porquê não contrata os serviços para dar suporte à resolução dos mesmos problemas.” Veja aqui: reportagem da manifestação a “desculpa” da Administração Municipal.

A população de Maringá precisa ser informada sobre o que acontece com as políticas para o meio ambiente e exigir do poder público municipal que faça a sua parte para a solução dos problemas, ao invés de atribuir aos próprios trabalhadores da reciclagem a sua ausência e da própria Coleta Seletiva e a Educação Ambiental, além das demais ações que são de atribuição do município, busca-se, portanto, os investimentos adequados e necessários para uma ação efetiva e responsável com o meio ambiente e com a sociedade.

Fonte – Edson Pilatti

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