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Capital da Índia, Nova Déli, proíbe uso de plástico descartável

Nova Déli, a capital indiana de quase 10 milhões de pessoas, acaba de proibir todos os tipos de plásticos descartáveis. A decisão partiu do National Green Tribunal (NGT) devido ao altos índices de poluição na cidade.

A medida foi feita para tentar solucionar um problema: os três principais depósitos de lixo da cidade queimam ilegalmente o lixo para transformá-lo em energia, isso torna o ar extremamente tóxico e também o mais poluído do mundo. Os plástico que não são incinerados acabam indo para os rios, que viram verdadeiros depósitos de lixo flutuantes.

Com a diretriz, foram banidos da capital a armazenagem, venda e uso de material plástico descartável. As indústrias ilegais incineradoras de lixo foram advertidas e multadas. Haverá também uma multa de US $ 150 para qualquer vendedores de rua ou abatedouros, que costumam despejar lixo em locais públicos.

Alguns residentes da capital saudaram as mudanças como necessárias e há muito esperadas. “Este é um movimento brilhante”, disse Priyanshu Sharma, que estuda administração de hotéis, ao Hindustani Times. “Há lixeiras ao redor de nossa casa e às vezes elas não são limpas por dias. As pessoas também têm que aprender a não jogar lixo. Uma Déli mais limpa será sempre um Déli melhor.”

Já os comerciantes locais expressaram preocupação pois os sacos plásticos são mais baratos que os de papel ou outros materiais. Sacolas plásticas podem custar de 3 a 4 rupias, enquanto uma de pano custa 15 rupias. O remédio óbvio é cobrar as sacolas dos clientes, mas isso só funciona se a proibição for suficientemente eficaz para que os clientes não apenas mudem para outro comércio onde o fornecedor que despreza a proibição oferece sacolas gratuitas. “Em vez de nos atacar, as autoridades devem parar as fábricas que fabricam esses itens”, disse um comerciante anônimo ao jornal The Hindu.

Esta não é a primeira tentativa da cidade em banir o uso do plástico. Em 2009, o governo proibiu os sacos de plástico em hotéis, hospitais, shoppings, grandes mercados, feiras, entre outros. A proibição foi eficaz no início, mas claramente não funcionou ao longo dos anos.

Fonte – Mayra Rosa, CicloVivo de 01 de fevereiro de 2017

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