Por Jean Silva* - Jornal da USP - 1 de novembro de 2024 - Tucuruvi,…
Crise da vida selvagem no Sudeste Asiático, um hotspot global de biodiversidade
Armadilhas de arame removidas de uma área protegida no centro do Laos (Foto de William Robichaud)
O documento anexo descreve o escândalo terrível da crise da vida selvagem no Sudeste Asiático – um hotspot global de biodiversidade.
Em apenas cinco das áreas protegidas da região, mais de 200.000 armadilhas foram encontradas e removidas em um período de cinco anos. E se as coisas são tão ruins em áreas protegidas, quão ruins elas estão fora delas?
Também está claro que a captura não é apenas matar a vida selvagem, mas também é dolorosamente mutilar muitos animais (veja fotos aqui).
Um artigo como este levanta uma questão intrigante. Na Ásia e também na África, a captura de animais selvagens com fios e cabos baratos e abundantes é extremamente comum – e a maior ameaça (junto com o aumento do acesso rodoviário) a muitas espécies de grande porte.
No entanto, na América Latina, as queixas parecem ser extremamente raras – pelo menos de acordo com minhas próprias observações e as de pesquisadores eminentes como John Terborgh. Eu vi armadilhas indígenas feitas de madeira (por exemplo, para tatus) mas sem armadilhas de arame.
Por que uma grande diferença regional entre a Ásia e a África versus a América Latina? E poderia aumentar o aumento na América Latina com o aumento da demanda (principalmente da China) de produtos valiosos da vida selvagem, como dentes de onça-pintada?
Para acessar ou fazer o download do artigo The wildlife snaring crisis: an insidious and pervasive threat to biodiversity in Southeast Asia clique no link:
180425_Gray et al. 2018-Asian snaring crisis
William F. Laurance, PhD, FAA, FAAAS, FRSQ
Distinguished Research Professor
Australian Laureate & Prince Bernhard Chair in International Nature Conservation (Emeritus)
Director of the Centre for Tropical Environmental and Sustainability Science (TESS)
Director of ALERT (ALERT-conservation.org)
Centre for Tropical Environmental and Sustainability Science (TESS)
& College of Science and Engineering
James Cook University
Cairns, Queensland 4878, Australia
Fonte – EcoDebate de 25 de abril de 2018
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