Skip to content

Os plásticos biodegradáveis podem resolver o problema da poluição?

~~ zorro ~~

Os plásticos biodegradáveis podem resolver o problema da poluição?

Novos estudos sugerem que não

Revista época de 23 de janeiro de 2009

Só 5% do plástico produzido pela indústria petroquímica mundial desde os anos 1930 foi incinerado. O restante continua em algum lugar do planeta. São dezenas de bilhões de toneladas de lixo, que levarão séculos para se decompor. Grande parte desse plástico se acumula em aterros sanitários e lixões. Outra parte cai nos bueiros, é arrastada pelos rios até os oceanos, onde se acumula em bizarras ilhas flutuantes. Espécies ameaçadas como as tartarugas marinhas confundem o plástico com algas e, ao comê-lo, morrem asfixiadas.

Uma das maiores iniciativas para lidar com essa tragédia ambiental é a adoção dos plásticos biodegradáveis. Eles foram desenvolvidos a partir dos anos 1990 por gigantes da indústria petroquímica, como a Dow Chemical. Trata-se de plásticos que se decompõem sob a ação do sol, da umidade ou do ar, em prazos que variam de poucos meses até cinco anos. O tipo mais usado é o oxi-biodegradável, que se decompõe em cerca de 18 meses. Em contato com o ar, ele se desmancha em bilhões de partículas invisíveis. Com a disseminação mundial do discurso de proteção à natureza, o uso dos biodegradáveis começou a crescer no comércio, especialmente como sacolas de supermercado. Os Estados de Goiás, Maranhão e Espírito Santo já proibiram o uso pelo comércio de sacolas que não sejam retornáveis ou biodegradáveis. Na semana passada, a cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, seguiu o exemplo.

Dado que não conseguimos viver sem plásticos, seria essa a solução para proteger o meio ambiente? É possível. Mas alguns estudos recentes contestam a eficácia do plástico oxibiodegradável – justamente o mais usado por causa do curto tempo de decomposição. Joseph Greene, um pesquisador da Universidade Estadual da Califórnia, em Chico, nos Estados Unidos, testou a decomposição de produtos biodegradáveis, oxibiodegradáveis e plásticos comuns. E concluiu que a biodegradação não é uma solução definitiva. Alguns plásticos foram absorvidos pelo meio ambiente, mas outros viraram pó, sem ser consumidos por bactérias e fungos. O engenheiro de materiais Guilhermino José Fechine, professor da Universidade Mackenzie, em São Paulo, fez a mesma experiência, no fim de 2008. “O plástico oxi-biodegradável se degrada muito rápido. Ele se torna um farelo. Mas esse é muito grande para ser consumido pelas bactérias, o que completaria a biodegradação.”

Para Silvia Rolim, técnica do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, entidade ligada às petroquímicas, é bobagem acreditar que todo material biodegradável é bom para o meio ambiente. “Se o produto biodegradável vai para o aterro sanitário e se decompõe na presença de oxigênio, libera gás carbônico, um dos responsáveis pelo efeito estufa.” Ela sustenta que a melhor forma de proteger o ambiente é produzir plásticos mais resistentes (e não menos). Dessa forma, eles seriam reutilizados ou reciclados. Está aí um debate que pode durar décadas.

silvia – minúsculo mesmo, mesmo sendo no início da frase -, instituto ligados às petroquímicas, que defendem o plástico 30% mais grossos para seus patrões lucrarem 30%.

Pense, não engula esta patacoada, o plástico oxi-biodegradável diminuiu o lucro dos patrões da silvia em 1% mas eles, que são pagos para defender a petromáfia encontraram uma solução bem malandra, inventaram uma história contra o plástico oxi-biodegradável e querem convencer o consumidor de que devem usar uma sacola 30% mais grossa, para gerar 30% mais de lucro para seus patrões. Como disse Joseph Goebbels “uma mentira muitas vezes repetida, torna-se verdade”. Não acreditem em nada do que vier deste instituto, fiquem alertas.

[Para Silvia Rolim, técnica do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, entidade ligada às petroquímicas, é bobagem acreditar que todo material biodegradável é bom para o meio ambiente. “Se o produto biodegradável vai para o aterro sanitário e se decompõe na presença de oxigênio, libera gás carbônico, um dos responsáveis pelo efeito estufa.”] Então silvia, para você o melhor é fazer sacolas 30% mais grossas, para que o consumidor acondicione seu lixo dentro destas sacolas para que quando esse lixo for para o lixão – não se iludam, o brasil tem quase 80% das cidades servidas por lixões e menos de 1% do lixo é reciclado, índice igual para reciclagem do plástico no país – e então, quando este lixo for parar nos lixões a céu aberto e seu conteúdo for de resíduo orgânico a silvia sabe muito bem que esse lixo será biodegradado por bactérias anaeróbicas por estar dentro de suas sacolas agora 30% mais espessas e sem oxigenação, gerando assim metano, 23% mais prejudicial que o CO2 resultante da biodegradação sacolas oxi-biodegradáveis. Não pensem que é burrice dela, ela sabe do que estamos falando, mas ela é paga para desinformar o consumidor, por isso diz estas coisas estúpidas o tempo todo.

[Ela sustenta que a melhor forma de proteger o ambiente é produzir plásticos mais resistentes (e não menos). Dessa forma, eles seriam reutilizados ou reciclados. Está aí um debate que pode durar décadas.] silvia – em minúsculo novamente e sempre – você quer dizer então que os plásticos são reciclados ou serão? Você tem certeza do que está dizendo? Pare com isso, você sabe muito bem que a sacola plástica é utilizada para acondicionar lixo e que fica tão contaminada – normalmente mais de 50% do peso de uma sacola vem do lixo grudado nela – que é impossível reciclar este material, fora que o catador coleta lixo rentável e mesmo a sacola sendo 30% mais grossa – 30% mais de lucro para as petroquímicas em cada sacola, oba, diria a silvia – mesmo assim seria necessário o catador coletar mais de 600 sacolas para conseguir 1 kg de plástico, que hoje está valendo de 15 a 30 centavos o quilo – segundo valores de novembro de um comprador de lixo na cidade de Maringá – para o catador, então não me venha com esta besteira de que os catadores irão coletar suas sacolas mais espessas e que dão mais lucro para seus financiadores. O setor do plástico deveria valorizar e recomprar a preço viável para o catador todo o plástico produzido, assim seria resolvido o problema, mas não … eles querem somente o lucro sem ter a responsabilidade sobre o passivo que criam.

Nós ja perdemos a conta de quantas vezes já falamos – e vamos falar novamente – sobre esta entidade que se diz ecológica – vide a piada das sacolas 30% mais grossas que eles dizem que irão desplastificar o país, hahaha, diminuir o plástico aumentando o plástico, muido doido – mas que enxerga o problema do plástico sob a ótica de seu patrocinador, as petroquímicas.

Sempre estão falando que devemos aumentar a espessura dos plásticos e reciclar novamente e assim gerar um produto de longa utilização para a sociedade, mas isso é de extrema burrice, pois quanto mais espesso for este plástico, mais tempo teremos ele sobre o planeta e mais as petroquímicas ganham com isso, pois vende por peso e não por unidade de sacolinha vendida.

Como podem dizer que isso é ecológico? A espessura destas sacolinhas plásticas está tão fina que não fazem mais o papel delas, que seria de acondicionar um produto do comercio até sua residência – por isso atualmente usa-se duas ou mais sacolas para acondicionar o mesmo produto que deveria ser acondicionado em uma sacola, afinal, a qualidade intrínseca de uma sacola deveria ser aguentar o peso do que estiver contido nela.

Estas sacolas estão finas porque ficam mais baratas para o comercio assim o comércio gasta menos adquirindo estas sacolas. Uma sacola de uso único deve ter 30 micras para não rasgar antes do consumidor dar dois passos depois do caixa, mais que isso é malandragem das petroquímicas.

É lógico que estão querendo que o comercio compre sacolas mais grossas porque estarão vendendo mais plástico e o planeta que absorva isso, que se vire, não interessa isso a este instituto ou a empresas que produzem este plástico, eles acham que não é problema deles, esquecendo que ao fabricante cabe a destinação final dos resíduos de seu produto, como diz a lei federal de saneamento básico.

Outra ação que nunca existiu até agora por parte das petroquímicas, da indústria dos plásticos e desse pseudo instituto ao qual denominamos de soldadinhos de plástico das petroquímicas é um programa para o incentivo da reciclagem destas sacolas plásticas e isso não existe por uma única razão, sacola plática não tem preço de recompra, logo ninguém quer reciclar, preferem utilizar como sacolas de lixo e enviar para o lixão e não comprar sacos de lixo apropriado para isso.

Quando existir um programa sério de reciclagem, apoiaremos esta iniciativa, mas não esta trambicagem que eles inventaram para se fazerem de bonzinhos e ao mesmo tempo lucrarem mais, abusando da boa fé do consumidor, que ouve e acredita nas mentiras que eles contam.

O ideal é não usarmos sacolas de plásticos de uso único, e sim sacolas reutilizável ou retornável, evitando este grande passivo ambiental que estamos gerando diariamente para os seres do amanhã resolver.

O ideal é usarmos o plástico oxi-biodegradável para embalagens de produtos para aproximar o ciclo de vida da embalagem ao ciclo de vida do produto – estamos trabalhando neste projeto – mas por enquanto, enquanto as pessoas resistem em utilizar sacolas retornáveis, a solução ideal encontrada por nós e defendida com unhas e dentes é a utilização do plástico oxi-biodegradável para sacolas de uso único e não deixaremos bandido nenhum destruir nosso projeto sem laudos, somente para defender os interesses de seus patrões.

Este Post tem 5 Comentários

  1. A matéria é muito mal escrita. Pelo que eu sei, os Plástico Oxibiodegradáveis simplesmente não são biodegradáveis. Só oxidáveis. Por outro, lado plástico que realmente sejam biodegradáveis seriam importante para reduzir o lixo, porém se forem corretamente descartados em ambientes que possam sofrer a biodegradação. E para bem duráveis, acredito que os plásticos devam ser resistentes e fáceis de serem reciclados como forma de usar menos matéria-prima para fabricação dos mesmo.
    Sei também que os plástico podem ser feitos de etanol, e em escala industrial dentro de alguns anos.

  2. Venho por este meio corrigir o que o senhor Barnaldo afirma sobre a não biodegradabilidade dos plásticos oxo-biodegradáveis. É um facto, um plástico oxo-biodegradavel não é biodegradável mas torna-se biodegradável, esta nuance é importante, não é uma biodegradabilidade intrínseca mas sim uma biodegradabilidade adquirida. O processo de biodegradação dos plásticos oxo é feita em duas fases, a primeira sendo a fragmentação e oxidação das cadeias moleculares constituintes do plástico pela via de criação de radicais livres, a cadeia molecular vai baixar de peso tornando o plástico hidrófilo, a partir desse momento microrganismos e fungos podem colonizar o material e ter acesso ao carbono, entramos na segunda fase que é a biodegradação. Esta tecnologia funciona, foi comprovada e testada.

  3. Em primeiro lugar, biodegradação é um conceito normatizado com padrões internacionais. Portanto um plástico não é considerado biodegradável se não atender tais padrões.

    RESPOSTA – FAVOR LER AS NORMAS E INFORMAR ONDE ESTÁ ESCRITO, E EM QUAL NORMA, QUE UM PLÁSTICO QUE NÃO ATENDA A ESTAS NORMAS NÃO POSSA SER DENOMINADO BIODEGRADÁVEL. DEPOIS DISTO, E SE HOUVER, COMEÇAREMOS A DISCUTIR.

    A oxo-biodegração causa o problema da invisibilidade da poluição, já que o plástico antes de ser consumido por bactérias ou fungos, ele permanece por um bom tempo no ambiente,

    RESPOSTA – TODO MATERIAL ANTES DE SER BIODEGRADADO, INCLUSIVE CELULOSE PURA, PERMANECE NO MEIO AMBIENTE, ATÉ SOFRER REAÇÕES QUE O LEVAM A TER CAPACIDADE DE SER BIODEGRADADO. INCLUSIVE A BORRACHA E OS PLÁSTICOS CONVENCIONAIS.

    e devido a grande variedade de aditivos, corantes, e produtos para se chegar aos diferentes tipos de plásticos, não há estudos que tais resíduos não serão absorvidos na cadeia alimentícia ou causar algum problema nos seres que inalarem, beberem líquidos, ou se alimentarem em fontes com os resíduos destes materiais ou até os micropedaços dos plásticos ainda não degradados.

    RESPOSTA – ESTA AFIRMAÇÃO É TOTALMENTE VÁLIDA PARA OS PLÁSTICOS CONVENCIONAIS, TANTO COMO PARA OXI-BIODEGRADÁVEIS, PAPEL, METAL ETC.

    PLÁSTICOS OXI-BIODEGRADÁVEIS NÃO SÃO COMO CARTOLAS DE MÁGICOS, ONDE DESAPARECEM TINTAS, PIGMENTOS E TUDO O MAIS NOCIVO QUE UMA EMBALAGEM PLÁSTICA CONVENCIONAL PODE CONTER, E QUE VAI PARAR NO MEIO AMBIENTE. ESTES MATERIAIS, SE NOCIVOS, NÃO IMPORTANDO QUAL TIPO DE EMBALAGEM, VÃO FICAR NO MEIO AMBIENTE. POR ESTE MOTIVO, TINTAS E PIGMENTOS NOCIVOS SÃO BANIDOS E PROIBIDOS EM PAÍSES ONDE AS PETROQUÍMICAS NÃO GOVERNAM.

    PLÁSTICOS CONVENCIONAIS DEGRADAM NA PRESENÇA DE LUZ E CALOR, E JÁ SÃO INALADOS, BEBIDOS E COMIDOS HÁ DÉCADAS, ANTES MESMO DO ADVENTO DOS OXI-BIODEGRADÁVEIS.
    TOME UM CAFÉ EM COPO DE PLÁSTICO, OU UMA MAMADEIRA DE PLÁSTICO, LIGUE O AR CONDICIONADO DE SEU CARRO, COMA COM UMA COLHER DE PLÁSTICO, RECEBA UMA INJEÇÃO EM SERINGA DE PLÁSTICO. VOCÊ VAI RECEBER UMA CARGA DE POLÍMEROS.

    PROCURE NA LITERATURA, LIVROS E PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE A EXISTÊNCIA OU NÃO DOS ESTUDOS A QUE SE REFERE. CERTAMENTE VAI ENCONTRAR, ASSIM COMO TEMOS LAUDOS, TESTES E RELATÓRIOS A RESPEITO DOS PLÁSTICOS OXI-BIODEGRADÁVEIS.

    SUPONDO que os plásticos oxo-biodegradáveis não causem nenhuma contaminação, ainda assim este método não é a melhor solução para todos os tipos de plásticos, já que estaríamos destinando o material para

    RESPOSTA – PLÁSTICOS OXI-BIODEGRADÁVEIS NÃO SERVEM PARA TODOS OS TIPOS DE RESINAS PLÁSTICAS, NEM SÃO OU SERÃO USADOS PARA PRODUTOS PLÁSTICOS QUE NÃO FICAM ABANDONADOS NO MEIO AMBIENTE, SEM NUNCA SEREM RECICLADOS. NÃO HÁ MOTIVO PARA USO DE PLÁSTICOS OXI-BIODEGRADÁVEIS EM PRODUTOS QUE SÃO 100% COLETADOS E RECICLADOS.

    fora do ciclo de produção e solicitando, por consequencia, nova matéria prima virgem.

    RESPOSTA – A IMENSA PARTE DOS PRODUTOS PLÁSTICOS NÃO PODEM SER FABRICADOS A PARTIR DE MATERIAL RECICLADO. SE NÃO SABE DISTO, QUE PROCURE SE INFORMAR. PORTANTO, É RACIOCÍNIO INVERTIDO PENSAR QUE O ADVENTO E USO DOS PLÁSTICOS OXI-BIODEGRADÁVEIS VÁ AUMENTAR O CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA VIRGEM.

    Sacolas de supermercado, sacos destinados à colocação de lixo, e etc, estes tentem a parar nos aterros e lixões já que são muito reutilizados para o armazenamento do lixo doméstico antes dos coletores passarem. Já objetos plásticos tendem a ir pros lixões e aterros por falta de estrutura na cadeia produtiva que incentive a reciclagem. Essa idéia de cadeia produtiva que coloco aqui abrange desde a estração da matéria prima virgem (petróleo), processamento (obtenção dos meros, criação dos polímeros, fabricação dos produtos), venda, consumo, descarte, reciclagem, políticas reguladoras, incentivos, leis, e um sistema de coleta e padronização dos materias, complexos e organizados…

    RESPOSTA – ÓTIMA IDÉIA, SERÁ ÓTIMO SE VOCÊ CONSEGUIR COLOCAR ESTA IDÉIA EM PRÁTICA EM TODO O PAÍS, O QUE ENVOLVE MEXER COM A MÁFIA DA RECICLAGEM, COM OS POLÍTICOS, COM A MÁFIA QUE CONTROLA A COMERCIALIZAÇÃO DO RECICLÁVEL E A MÁFIA QUE CONSTROE NOVOS LIXÕES E ATERROS.

    IR DA IDÉIA À PRÁTICA É MAIS DIFÍCIL DO QUE PARECE, IDÉIAS SÃO ÓTIMAS, MAS DESDE QUE SAIAM DO IMAGINÁRIO E SE CONCRETIZEM, COMO É O CASO DE NOSSO PROJETO QUE DEFENDE O PLÁSTICO OXI-BIODEGRADÁVEL, PORQUE 5 ANOS APÓS O INÍCIO DO PROJETO, ESTAMOS COLHENDO FRUTOS, COM LEIS E MUDANÇAS NO HÁBITO DA POPULAÇÃO, QUE JÁ COMEÇA A PERCEBER QUE SEU CONSUMISMO ESTÁ DESTRUINDO O PLANETA.

    PENSE EM UM ESTADO COMO O PARANÁ, QUE POLUÍA A TERRA COM 1 BILHÃO E 200 MILHÕES DE SACOLAS POR MÊS, FICANDO ESTAS SACOLAS DE HERANÇA PARA NOSSOS DESCENDENTES POR MAIS DE 5 SÉCULOS, SÓ NO NOSSO ESTADO, EM UM ANO DE OBRIGATORIEDADE DE USO DO PLÁSTICO OXI-BIODEGRADÁVEL EM SACOLAS NO VAREJO JÁ MELHOROU O FUTURO DE NOSSOS DESCENDENTES SEM BRIGAR COM POLÍTICOS OU NENHUMA MÁFIA.

    Portanto a Silvia, no meu ponto de vista está sim equivocada no sentido de as sacolas “domésticas” serem reforçadas, já que normalmente são usadas como recipientes de lixo orgânico, logo seu destino mais comum são os lixões e aterros e não a reciclagem, sendo benéfico para esse tipo de produto a biodegradabilidade (pode ser que haja triagem nos aterros separando as sacolas do lixo orgânico, limpando-as dos mais diversos tipos de sujeira, e destinando à reciclagem, mas isso é muito pouco viável economicamente ainda hoje).

    RESPOSTA – ISTO NÃO EXISTE.

    Por outro lado, os objetos devem ser produzidos com polímeros bem estruturados e aditivos padronizados para que seja facilitada a reciclagem, tornando assim mais rentável ou menos inviável a reciclagem do plástico. Subsídios e/ou leis são necessárias já que ainda é mais rentável uma matéria prima virgem do que a matéria prima reciclada na grande parte dos materiais plásticos.

    Quanto ao fato da liberação do gás carbônico, o problema está mesmo é na fonte da matéria, já que ao se extrair petróleo do subsolo, já estamos recolocando de uma forma ou de outra grandes quantidades de carbono na superfície e na atmosfera. A reação deste carbono liberado do subsolo com o oxigênio se dá nos diversos ecosistemas além dos processos humanos. Há uma linha de raciocínio por isso que quando mais carbono se libera, naturalmente mais gás carbônico estará presente na atmosfera. Quanto menos retirarmos petróleo menos carbono colocaremos na superfície, logo, a reciclagem encerra esse assunto como melhor solução. Há polímeros em desenvolvimento a partir de fontes renováveis como celulóse, que captura o carbono já presente na atmosfera e na superfície, porém a produção em escala industrial destes polímeros ainda é inviável economica e um tanto tecnicamente.

    RESPOSTA – CELULOSE PURA É UM DOS ELEMENTOS MAIS RAROS DO PLANETA. E O RESULTADO DE SUA RÁPIDA BIODEGRADAÇÃO É A PERVERSA MINERALIZAÇÃO EM CO2 E CH4 ( METANO ) , 23 VEZES MAIS CAUSADOR DO EFEITO ESTUFA. ( É JUSTAMENTE A EVOLUÇÃO DE CO2 UM DOS DETERMINANTES QUE UM MATERIAL SEJA CONSIDERADO BIODEGRADÁVEL EM AMBIENTE DE COMPOSTAGEM, SEGUNDO AS NORMAS QUE DEVE ESTAR SE REFERINDO, UMA DAS EVIDÊNCIAS ACEITAS DE BIODEGRADAÇÃO ). PLÁSTICOS DERIVADOS DE AMIDO, OU HÍBRIDOS E POLIESTER, PLAS, PHB ETC EMITEM METANO, ALÉM DE CO2 DURANTE SUA BIODEGRADAÇÃO.

    PLÁSTICOS OXI-BIODEGRADÁVEIS ELIMINAM CO2 MAIS LENTAMENTE ( E POR ISTO NÃO ATENDEM AS NORMAS QUE SUPOMOS ESTAR PENSANDO ), PERMITINDO QUE BOA PARTE DO CARBONO DO POLÍMERO OXI-BIODEGRADÁVEL SEJA ABSORVIDO PELO SOLO, PLANTAS E MICROORGANISMOS. ESTUDO E PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS COMPROVAM ESTA AFIRMAÇÃO.

    A sustentabilidade passa por conseguirmos fechar o ciclo da cadeia produtiva, reciclando o máximo dos materias e dando destinação correta aos que não podem por nenhum método conhecido serem reciclados. Isso não é bom para os grandes mundiais da petroquímica, é fato. Queimar combustível fóssil também é a maior atrocidade que fazemos, já que o petróleo é fonte de muitos materias essenciais para nossa vida moderna, e queimar é um desperdício, mas isso implica em uma grande estruturação econômica no captalismo e no não boicote e abafamento de formas de aquecimento, energia e transportes alternativos à queima do petróleo.

    RESPOSTA – SIM, CICLO DE CADEIA PRODUTIVA, RECICLAGEM, APROVEITAMENTO DE MATERIAIS, DESTINAÇÃO CORRETA, TUDO ISSO É O IDEAL, MAS ENQUANTO ESTAMOS EM UM PAÍS EM QUE A RECICLAGEM ESTÁ NA TAXA DE 0,8%, EM QUE APENAS POUCO MAIS DE 10% DAS CIDADES TEM ATERROS CONTROLADOS – SE FALARMOS DE ATERROS SANITÁRIOS A TAXA CAI MUITO – E O RESTO É TUDO LIXÃO A CÉU ABERTO, O MAIS RÁPIDO É TROCAR UM PLÁSTICO ETERNO POR UM PLÁSTICO DE VIDA CURTA DE 18 MESES, FOI ISSO QUE PENSAMOS EM 2004, APRESENTAMOS EM 2005 AO PAÍS E ESTAMOS AQUI, EM 2009, VENDO NOSSO PROJETO CRESCER E O PAÍS SE TORNAR UM LUGAR MELHOR PARA SE VIVER.

    Que a ciência caminhe limpa desses mitos!!!

    RESPOSTA – O OXI-BIODEGRADÁVEL SERIA MITO SE NÃO HOUVESSEM DEZENAS DE LAUDOS CONFIRMANDO SUA EFICÁCIA E SEGURANÇA.

    MITO PARA NÓS É AS PESSOAS SE APEGAREM AO PASSADO E NÃO ACEITAREM O QUE É NOVO, A TECNOLOGIA ESTÁ AÍ PARA NOS SERVIR E QUEM NÃO GOSTAR, QUE VÁ VIVER EM MARTE.

    COMO VIMOS VOCÊ SÓ ESTÁ DANDO PALPITES, NÃO TEM NADA PALPÁVEL PARA NOS OFERECER DE SOLUÇÃO, E PALPITE NÃO NOS INTERESSA, SOMOS PRÁTICOS, QUEREMOS RESOLVER O PROBLEMA O QUE JÁ ESTAMOS FAZENDO, QUALQUER COISA DIFERENTE DISSO É BESTEIRA.

  4. Sacola oxibiodegradável só resolve o problema da poluição do solo e da água quando estas sacolas são descartadas em locais indevidos. Ao se desintegrarem e se decomporem por ações de bactérias serão emitidos gases causadores do efeito estufa.
    Apenas 4% do petróleo extraído é utilizado para a produção de plásticos em geral. Se alguém souber informar quantos desses 4% são sacolas de supermercado seria interessante, mas já deu pra perceber que sacolas plásticas contribuem infimamente para o efeito estufa frente a outras fontes emissoras de CO2.
    Enquanto não se aboli o uso dessas sacolas por outras reutilizáveis (como a que está a venda pela Funverde) melhor que se utilize as oxibiodegradáveis. Pelo menos o solo não fica tão poluído visto que a atmosfera é ainda vista como uma excelente fossa.
    Enfim, nada de sacolas 30% mais grossas nem achar que sacolas oxibiodegradáveis soluciona todo o problema da poluição. Um atenuante muito benvindo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top