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Jornalista lança segundo e-book de crônicas

Em “Quero Café!”, Luiz Fernando Cardoso conta histórias ambientadas na redação de jornal e nos relacionamentos entre colegas, dentro e fora do expediente

Numa aposta no potencial de crescimento do mercado de e-books, e considerando o baixo custo para publicação, o jornalista Luiz Fernando Cardoso publica em meio digital seu segundo livro, “Quero Café! Crônicas de uma saudosa redação de jornal”. O e-book está à venda na Amazon desde esta segunda-feira (6).

A publicação independente traz 28 crônicas, algumas com tom crítico, sem fugir do humor equilibrado que é marca do autor. O obra inclui a compilação de 27 textos publicados no blog de crônicas do jornalista, entre 2008 e 2013, além de um novo texto, “Sonhei com o Corinthians”, que marcou o retorno do antigo blog à ativa.

Em sua maioria, as crônicas são ambientadas na redação de um dos principais jornais do Paraná e nos relacionamentos de um grupo de amigos jornalistas, dentro e fora do expediente. Segundo Cardoso, apesar de citarem alguns dissabores do jornalismo, as crônicas falam de amizades sinceras e compartilham um pouco da vida social de pessoas que amam escrever, e têm a sorte de viver do que escrevem.

“O autor relata os bastidores de coberturas ‘na rua’, como na ida a um badalado show sertanejo, na aventura por trás da primeira manchete ou em algumas votações polêmicas na Câmara Municipal de Maringá”, diz trecho da apresentação do e-book. “É claro que algumas histórias se passam nas cafeterias da cidade, o que justifica a escolha do título do livro”, acrescenta o escritor.

“Quero Café!” tem como capista o ilustrador e infografista Robson Brüning, de Joinville. O prefácio é da jornalista maringaense Juliana Daibert, que foi repórter de O Diário.

E-books – Autor aposta na expansão dos livros digitais, que representam apenas 1% do mercado editorial brasileiro

Sem a tradicional versão impressa, “Quero Café!” faz parte de um mercado que movimenta mais de R$ 40 milhões por ano. De acordo com o último Censo do Livro Digital, de 2016, os 9.483 e-books publicados naquele ano movimentaram R$ 42,5 milhões.

Ainda que pareça muito, a soma corresponde a apenas 1,1% do mercado nacional de livros (descartados do levantamento as vendas para o setor governamental). A pesquisa foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a pedido da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

“Esse 1% de participação dos e-books no mercado editorial significa que existe um oceano a ser explorado”, diz Cardoso. “E com a mudança de hábito dos leitores e o preço mais acessível dos tablets e e-book readers, como o Kindle, é impossível não ser otimista em relação aos livros digitais”, acrescenta.

Uma vantagem considerável do e-book é baixo custo de publicação. Nos cálculos de Cardoso, um livro de crônicas independente como “Quero Café!” custaria, se impresso, entre R$ 5 mil e R$ 6 mil (por mil exemplares). Enquanto isso, a versão digital pode sair por menos de R$ 1 mil, considerando os custos de uma capa profissional, edição e revisão de texto. “E sem o risco de encalhe”, comenta o escritor.

O preço final do produto é outro destaque. O mesmo livro, que se impresso custaria entre R$ 20 e R$ 25, na versão digital sai por R$ 7,25. Esse, aliás, também é o preço do título “Orfeu e Violeta: E outras histórias lá de Pato Branco”, primeiro e-book da trilogia de crônicas de Luiz Fernando Cardoso – publicado em março, também exclusivo na Amazon.

O Autor

Luiz Fernando Cardoso é jornalista, com mais de 15 anos de experiência em jornalismo impresso. Reside em Maringá (PR), onde trabalha como assessor de imprensa do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar). Teve três passagens pela redação de O Diário, ambiente que inspirou a maior parte das crônicas de “Quero Café!”.

Graduado em Jornalismo pela Faculdade de Pato Branco (Fadep) e máster em Jornalismo Digital pela Universidade de Navarra, mudou-se para Maringá, em 3 janeiro de 2008. Antes, foi redator estagiário na emissora pública alemã Deutsche Welle, em Bonn; e repórter dos jornais Diário do Norte, em Minaçu (GO); Jornal de Beltrão, em Dois Vizinhos (PR); e Diário do Sudoeste, em Pato Branco (PR).

Em Maringá, além de O Diário, foi colaborador da Folha de S.Paulo, editor e comentarista de telejornal na TV Maringá (Band) e editor do semanário Gazeta Democrática. Ausentou-se da cidade por dois anos, entre 2013 e 2015, para trabalhar no jornal Notícias do Dia (Grupo RIC) de Joinville, onde foi editor-chefe.

Nascido em Laranjeiras do Sul (PR), em 12 de março de 1981. Passou toda a infância e adolescência em Pato Branco, cidade natal de seus pais. É casado, tem um gato de estimação e sua bebida favorita é café.

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