Por Sérgio Teixeira Jr. - ReSet - 12 de novembro de 2024 - Decisão adotada no…
Comissão aprova Plano de Arborização que seguirá para apreciação do COMDEMA
Comissão reúne engenheiros florestais e civis, biólogos, arquitetos, historiadores, entre outros profissionais
Aldemir de Moraes
A comissão de elaboração aprovou na manhã desta segunda, 11, o Plano de Gestão de Arborização Urbana de Maringá. O documento ainda passará pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Maringá (Comdema) para então seguir à consulta pública.
O plano é responsável por diagnosticar a situação das árvores, gerar um planejamento para os próximos 20 anos e ser revisado a cada cinco anos. A ideia é centralizar em um banco de dados, as informações de todas as árvores da arborização urbana de Maringá (75 mil árvores estão catalogadas), incluindo solicitações de poda ou remoção pelo 156.
A elaboração do documento conta com a participação de engenheiros florestais e civis, biólogos, arquitetos, historiadores, entre outros profissionais, além de ter o apoio de técnicos da Copel e Sanepar. O plano não se restringe apenas aos aspectos biológicos mas também paisagísticos e históricos.
O estudo considera as características física, econômica, social e ambiental do município e apresenta um diagnóstico de arborização. O censo aponta 123 mil árvores nas calçadas e canteiros centrais das vias públicas. São 132 espécies com grande presença de sibipiruna, seguidas por oiti, ipê-roxo, tipuana, alecrim, falsa-murta, aroeira-chorão, grevílea, ipê-branco e pata-de-vaca.
O plano destaca que em vias com relevância histórica ou cênicas as espécies originais sejam mantidas e em cada via seja restringido o uso de uma única espécie privilegiando sua identidade visual.
O engenheiro florestal da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, Maurício Sampaio, agradeceu os membros da comissão pelo trabalho e enfatizou a importância da comunidade para validação do plano. “Contamos com a participação dos moradores neste plano que trata de um dos grandes símbolos da cidade”, ressalta.
Fonte – Prefeitura de Maringá de 11 de março de 2019
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