Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
As traíras de plantão e a desplastificação do planeta
Desde o ano passado temos sido questionados por muitas pessoas sobre o porque de não mais postarmos na página da FUNVERDE os projetos de lei de obrigatoriedade de uso do plástico oxi-biodegradável que estão tramitando nas câmaras de vereadores e deputados. Esta lei obriga a mudança do plástico convencional eterno e poluidor para o plástico de ciclo de vida curto, o tipo de plástico ambientalmente correto que nós elegemos como tecnologia para desplastificar o planeta.
Entre os que perguntam existem os que realmente estão preocupados com o futuro do projeto, porque notaram o desaparecimento destes posts na página e a mídia comentando menos, mas na grande maioria os que perguntam são aquelas traíras, aqueles vampiros de energia, que logo vem com aquele sorrisinho falso no canto da boca, fazendo a pergunta como se já tivesse a resposta, e aí, o projeto acabou? Vocês finalmente desistiram? Eu sabia que não ia dar funcionar! Essas são aquelas pessoas que por não fazerem nada de bom com suas vidinhas ordinárias, odeiam quem está trabalhando para construir um mundo melhor. São aqueles acomodados que se incomodam ao ver alguém se mexer, ter iniciativa. É a velha história de nivelar por baixo, se eu não faço também não quero que ninguém faça e se possível e não der trabalho, vou destruir o trabalho de quem faz.
Devemos dizer que nossa inocência acabou, agora ficamos sempre na defensiva depois de tudo por que já passamos desde 2005.
Para nós era um orgulho quando um estado ou uma cidade entrava com o projeto de lei e como todas as leis de oxi-biodegradável são baseadas na nossa lei de 2005, sempre recebemos mensagens de quem está propondo a lei, pedindo sugestões ou sugerindo alterações para melhorar a nossa lei e como pais orgulhosos da redação da lei, emocionadamente compartilhávamos com todos vocês o fato de mais uma cidade ou estado estar se mobilizando, fazendo a diferença para desplastificar o planeta, que é nosso objetivo final com o Projeto Sacolas Ecológicas.
Mas, o que acontecia sempre é que os soldadinhos de plástico, servos fieis das forças malignas que tentam destruir o planeta levando a humanidade à extinção chegavam nestas cidades e estados vomitando suas mentiras e através da intimidação faziam os deputados e vereadores voltarem atrás na proposição da lei.
Depois de inúmeras cidades desistirem de um projeto maravilhoso como este que de cara já diminui 10% do plástico que ficará por centenas de anos nos lixões nós aprendemos a ficar quietos e a só postar a lei quando esta já está sancionada, a não ser quando o prefeito, o vereador ou deputado nos pede para postar, porque já está convencido dos benefícios do plástico de ciclo de vida curto para sua comunidade e este tipo de político bem informado jamais irá cair na lábia dos adoradores do apocalipse, jamais irá crer em suas mentiras deslavadas, mentiras estas que não tem um laudo sequer para lhes dar credibilidade, apenas mentem, como se mentindo muitas vezes esta mentira se transformasse em verdade.
O arauto mor do apocalipse continua escrevendo seus artigos sórdidos, mentirosos e certamente por falta de competência ou de criatividade continua pagando para os meios de comunicação repetirem sempre as mesmas matérias desde 2007, ou variações sobre o mesmo tema.
Credo, do jeito que é bem pago ele podia ao menos escrever artigos novos. Se fôssemos seus chefes usaríamos a palmatória para ele aprender a ser competente e fazer o trabalho para o qual é muitíssimo bem pago.
Enfim, para os curiosos do bem, o projeto vai muito bem obrigado, as cidades e estados continuam com a proposição da lei para desplastificar o planeta, todas as semanas recebemos notícias maravilhosas, inclusive, dia primeiro de abril – sem piada – Xanxerê – SC, foi a primeira cidade brasileira que proibiu as sacolas de uso único, mesmo que oxi-biodegradáveis. Por lá agora, só sacolas retornáveis, podendo inclusive ser de plástico, desde que seja plástico de ciclo de vida curto.
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