Plantas e algas são famintas por carbono
A fotossíntese é um ralo de carbono.
Isso porque as plantas precisam absorver o carbono e a luz para formar açucares e oxigênio.
Isso faz com que uma planta retire muito carbono da atmosfera, principalmente quando está crescendo.
Assim, uma das respostas mais básicas para o aquecimento global é o plantio de florestas.
(Imagem de Robert Balog por Pixabay)
De acordo com um estudo publicado no periódico Science, plantar 1 trilhão de árvores pode retirar dois terços do carbono liberado na atmosfera desde a Revolução Industrial.
Todavia, esse processo pode levar décadas, além de precisar de investimentos bastante altos.
De qualquer forma, as florestas ainda são uma boa opção. Isso porque elas não só retiram carbono do ar, mas também protegem o solo, abrigam a biodiversidade e absorvem radiação solar.
Como está a retirada de gás carbônico da atmosfera hoje?
Cada eletrodoméstico e equipamento elétrico tem uma eficiência.
Quanto maior a eficiência, melhor o equipamento irá funcionar com menos energia.
Assim, grande parte da economia de energia depende da eficiência de todos os eletrônicos que usamos no dia-a-dia.
Por exemplo, uma lâmpada LED economiza 35% a mais que uma fluorescente, 90% a mais que uma incandescente.
Lampadas recuperadas – foto FUNVERDE
Dessa forma, para reduzir a pegada de carbono, precisamos de equipamentos mais eficientes.
Além do mais, é preciso diminuir o consumo.
Ou seja, não adianta ter uma geladeira dez vezes mais eficiente que a anterior, se ela é três vezes maior e continua consumindo muita energia.
Muitas tecnologias prometem reduzir o carbono da atmosfera.
Por exemplo, é possível cultivar bactérias e algas fotossintetizantes para produzir energia em espaços pequenos.
Plantas também podem ser cultivadas – absorvendo CO2 – e depois queimadas para produzir energia.
Dessa forma o balanço de carbono fica no zero a zero.
Vale lembrar que a redução do carbono envolve balançar praticamente todos os sistemas políticos e econômicos ao redor do mundo.
Entretanto, nas próximas centenas de anos a espécie humana pode passar por um processo de extinção, causado por nós mesmos.
Resta escolher a primeira opção, enquanto há tempo.
O artigo está disponível no periódico Science.
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