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Máquina de secar roupa x viagens de carro
Por Chelsea Bruce-Lockhart – Financial Time – 17 de abril de 2021 – Foto: Secar roupas ao ar livre economiza apenas 0,2 toneladas de emissões de carbono por ano por pessoa ©Reuters
Pesquisa inédita com 21.000 pessoas em quase 30 países mostra lacuna de percepção sobre o impacto climático das ações pessoais de cada um.
Secar roupas em varal contra secar roupas em maquina de secar, economiza apenas 0,2 toneladas de emissões de carbono por ano por pessoa.
A maioria das pessoas não conseguem identificar quais decisões de seu estilo de vida são mais eficazes para limitar sua pegada ecológica, de acordo com uma pesquisa internacional com mais de 21.000 pessoas em quase 30 países.
Ainda assim, um grande número de entrevistados afirmam saber quais ações pessoais devem ser tomadas para cumprir sua parte no combate às mudanças climáticas, de acordo com a pesquisa Ipsos Mori exclusiva para o Financial Times.
Em todos os países, a pessoa normais que participou da pesquisa classificou com segurança que evitar os secadores elétricos de roupa e mudar para lâmpadas de baixo consumo de energia como as formas mais eficazes de reduzir as emissões individuais de pegada ecológicas. Não se referenciaram a viagens de carro ou escolher alimentos com baixa pegada ambiental (produzidos na região).
Na realidade, um indivíduo usando formas de viagem que gerem menos impacto na produção de carbono, evitando viagens, poderia evitar aproximadamente 2,4 toneladas de dióxido de carbono equivalente seja lançado na atmosfera.
Secar roupas em varais economizaria apenas 0,2 toneladas de emissões de carbono por ano por pessoa.
Em comparação, as emissões anuais de gases de efeito estufa, incluindo dióxido de carbono, são de cerca de 10,4 toneladas por pessoa em países de alta renda, em comparação com 12 toneladas em no ano de 2000.
A realidade é. . . as ações que precisam ser tomadas requerem sacrifícios significativamente maiores
As emissões globais anuais de gases de efeito estufa, incluindo dióxido de carbono, são de cerca de 51 bilhões de toneladas.
Isso é mais de 40 por cento maior do que as emissões da humanidade em 1990, que eram de cerca de 35 bilhões de toneladas.
“Nossa pesquisa mostra que a questão da crise ambiental é conhecida pelas pessoas em todo o mundo”, disse Kelly Beaver, diretora de relações públicas da Ipsos Mori.
“Mas as pessoas continuam confusas sobre quais ações poderiam tomar para diminuir o efeito significativo em sua pegada de carbono.”
“O público parece ter entendido a mensagem quando se trata da importância da reciclagem, mas a realidade é que precisamos fazer mais ações para termos um futuro”, acrescentou Beaver.
A reciclagem foi a ação mais eficaz consideradas pela maioria das pessoas para diminuir seu impacto ambiental.
No entanto, o impacto ambiental da reciclagem tem menos a ver com a limitação de emissões e mais a ver com a redução de resíduos pessoais e eliminação da poluição de plástico per capta.
A economia anual de emissões para um indivíduo que recicla o máximo possível é estimada em cerca de 0,2 toneladas de CO2 equivalente.
Uma das opções mais ignoradas pelos entrevistados, como possível forma de reduzir o impacto pessoal no meio ambiente, foi optar por ter menos filhos.
Cada filho, que você deixa de ter é de 58,6 toneladas de emissão de gases equivalente de CO2, conforme estudo apresentado nas Cartas de Pesquisa Ambiental em 2017.
Embora alguns acadêmicos argumentem que isso é uma estimativa, a pesquisa Ipsos Mori as respostas sugerem que há uma falta de consciência sobre o impacto potencial que famílias menores sobre as mudanças climáticas.
A divisão de conhecimento geracional também foi destacada em alguns dos resultados.
Os estudos mostram que os mais jovens estavam mais conscientes do impacto ambiental de se ter menos filho e dos benefícios de uma dieta baseada em vegetais, enquanto os mais velhos valorizavam a reciclagem.
Uma das descobertas mais surpreendentes da pesquisa, considerando as percepções equivocadas, foi que quase 70 por cento dos entrevistados acreditavam que sabiam como diminuir seu impacto sobre o meio ambiente.
As pessoas no Japão estavam menos confiantes sobre como diminuir sua pegada de carbono, seguido pela Rússia e também pela Arábia Saudita e Coréia do Sul, todos países com uma dependência relativamente alta de combustíveis fósseis.
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