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A biodegradação das embalagens e produtos recicláveis d2w da Symphony/RES Brasil nos oceanos provou ser indubitável
Por ABRE – 28 de junho de 2021
A Symphony Environmental e RES Brasil tem o prazer de anunciar a conclusão bem-sucedida do estudo Oxomar de 5 anos patrocinado pela Agence National de Recherche (ANR) da França.
Este estudo fornece mais dados científicos abrangentes e confiáveis sobre o desempenho do d2w nos oceanos. O estudo teve uma abordagem multidisciplinar, incluindo física, química e biologia.
Destaques do estudo:
- A biodegradação provou ser indiscutível em ambiente marinho.
- Correlação direta dos resultados do laboratório com as condições do mundo real. Isso é crítico e extremamente positivo, porque até agora se duvidava que os resultados de laboratório pudessem demonstrar desempenho em condições da realidade marinha.
- Prova de transformação em oligômeros biodegradáveis, e não mais como os plásticos comuns encontrados na natureza.
- Não tóxico para criaturas marinhas.
O relatório sobre este estudo científico inovador foi submetido à Agence Nationale de la Recherche. A Symphony contribuiu para os custos do projeto e o plástico oxibiodegradável estudado no projeto continha os masterbatches oxibiodegradáveis d2w da empresa.
O relatório confirma as descobertas dos cientistas em seu relatório provisório de setembro de 2020 de que
“Os plásticos oxibiodegradáveis se biodegradam na água do mar e fazem isso com uma eficiência significativamente maior do que os plásticos convencionais”, e que “O nível de oxidação obtido devido ao catalisador pró-degradante d2w foi considerado de crucial importância no processo de degradação”.
O relatório confirma os estudos da Queen Mary University London e da Station d’Essais de Vieillissement Naturel de Bandol, que aplicaram diferentes técnicas científicas para comprovar a biodegradação do plástico d2w no ambiente marinho, sem deixar resíduos tóxicos.
O estudo combinou e comparou dinamicamente testes e estudos realizados diretamente em condições marinhas, bem como em condições de laboratório.
Cepas bacterianas encontradas em águas marinhas foram utilizadas e incubadas em águas marinhas sob condições de temperatura (> 18 °C) normalmente encontradas no oceano.
O estudo provou que os processos de biodegradação de plástico observados em condições de laboratório são transferíveis para as condições marinhas da vida real.
Os cientistas confirmaram especificamente que a degradação acelerada não invalida os resultados dos experimentos.
A taxa de biodegradação e a relação entre a geração de biomassa e a produção de CO2 também foram cuidadosamente estudadas.
Os testes de toxicidade no Oxomar foram mais completos do que em quaisquer estudos anteriores, e uma ampla variedade de criaturas marinhas em diferentes níveis tróficos foi examinada.
Os artigos científicos decorrentes deste estudo já foram publicados em revistas científicas, e os resultados foram apresentados em 13 conferências internacionais.
FOTO DE PAUL CHESLEY
Considerando que:
- Oceanos são o berço de 80% das espécies existentes no planeta*;
- Algas marinhas absorvem 4 vezes mais CO2 do que a floresta amazônica e geram até 85% do Oxigênio do planeta*,
- Oceanos representam quase ¾ da superfície do planeta**;
- Um estudo da Ellen MacArthur Foundation prevê que em 2050 a quantidade de plástico nos oceanos seja maior do que a quantidade de peixe se não forem tomadas medidas urgentes**;
- Os oceanos recebem anualmente mais de 25 milhões de toneladas de resíduos, sendo que cerca de 80% têm origem nas cidades e correspondem ao lixo que não é coletado e tem destinação inapropriada***.
Michael Laurier CEO da Symphony e Eduardo Van Roost da RES Brasil disseram
“Nenhum governo ou cliente pode agora ter qualquer dúvida de que o plástico reciclável e oxibiodegradável d2w se biodegrada adequadamente em ambiente aberto e não é tóxico.”
Sobre Oxomar:
O projeto Oxomar é um projeto de pesquisa fundamental patrocinado pela Agência Nacional de Pesquisa da França e coordenado pelo CNRS LOMIC.
Combina a expertise dos laboratórios públicos CNRS-LOMIC, CNRS-ICCF e IFREMER-Nantes, o CNEP, e o parceiro do Reino Unido Symphony Environmental Technologies PLC.
O projeto começou em outubro de 2016.
Fontes:
**National Geographic Brasil
*Documentário Seaspiracy – Netflix
***Agência Brasil – Fonte: RES Brasil, maio de 2021
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