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Consumismo, crise climática e a “liquidação” do planeta

A temporada de compras de fim de ano foi aberta na última 6ª feira (26/11) com a já famosa Black Friday, ocasião em que comerciantes oferecem descontos “imperdíveis” para clientes ávidos por consumir.

Em si, não há qualquer problema em buscarmos, enquanto consumidores, preços mais baratos em produtos de nosso interesse para economizarmos dinheiro (e, eventualmente, gastá-lo com outras coisas também de nosso interesse).

O problema está exatamente aqui: precisamos mesmo comprar tanta coisa?

 

 

No site The Conversation, o professor de marketing Alan Bradshaw, da Royal Holloway University of London, trouxe uma reflexão sobre o consumismo em tempos de crise climática.

“Se quisermos reduzir o impacto das mudanças climáticas, todos teremos que repensar a importância do consumismo em nossas vidas e economia”,

defendeu Bradshaw, lembrando que muitas gigantes do varejo global estão se alinhando com essa preocupação com a sustentabilidade – mas isso ainda não se reflete em suas estratégias de venda e lucro.

“Se os varejistas levassem a sério as mudanças do clima, esperaríamos vê-los abandonar essas commodities insustentáveis e encorajar a compra de mais itens de segunda mão ou em liquidação.

Em vez disso, a Black Friday nos apresenta um setor de varejo dobrando números em um consumismo ainda mais profundo: uma postura surda e com cada vez menos padrões de comparação com a realidade da emergência climática”.

 

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