O Instituto Internacional do Alumínio (IAI) divulgou um estudo que compara a circularidade de três tipos de embalagens para bebidas: alumínio, vidro e plástico (polietileno tereftalato – PET).
O levantamento foi realizado pela consultoria internacional Eunomia com dados de cinco mercados-chaves, sendo Brasil, China, Europa, Japão e Estados Unidos.
A avaliação considerou a participação de mercado, perdas de processamento no fim da vida útil e reciclagem em circuitos fechado e aberto.
Os resultados revelaram que embora nenhuma embalagem tenha alcançado o potencial máximo de economia circular, o alumínio supera o vidro e o PET em todas as etapas do fluxo de gestão de resíduos, com 71% do material reciclado, contra 40% do plástico e 34% do vidro.
Melhor escolha
As latas de alumínio foram consideradas a melhor solução para a economia circular, uma vez que apresentam eficiência de 90% no processo (classificação, reprocessamento e refusão).
Conheça outros diferenciais da lata de alumínio em comparação aos outros materiais analisados:
- Cada nova lata contém 33% de material reciclado (vidro e plástico têm 20% e 7%, respectivamente);
- 98% das embalagens de alumínio recicladas transformam-se em produtos infinitamente recicláveis (vidro e plástico, 60% e 20%);
- As embalagens não coletadas que acabam em aterros sanitários somam 21% (vidro e plástico, 49% e 28%).
Segundo o estudo, o Brasil alcançou o índice de 91,4% em sistemas de reciclagem de alumínio não governamentais, em função dos investimentos da indústria em centros de coleta e reciclagem e do trabalho desenvolvido em conjunto com as cooperativas.
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