Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Número de famintos no mundo passa de 1 bilhão em 2009, diz ONU
Enquanto isso … a humanidade continua usando terra fértil e água limpa para fazer sacola de papel de uso único, plantando cana para fazer o pseudo plástico verde para sacola de plástico de uso único, plantando, milho, mandioca, arroz, batata … para fazer o plástico de amido que irá virar sacola, claro que de uso único.
Enfim, a humanidade está utilizando recursos naturais cada vez mais escassos para produzir sacolas que serão utilizadas durante meia hora e depois descartadas.
Isso sem falar do uso do solo e da água para plantar cana e milho para fazer combustivel para mover nossos carros.
É, estamos marchando, cegos, surdos e mudos rumo à nossa inevitável extinção.
Correio do Brasil de 14 de outubro de 2009
Uma combinação da crise alimentar e da desaceleração econômica global fez com que mais de 1 bilhão de pessoas passassem fome em 2009, informaram agências da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira, confirmando a perspectiva pessimista divulgada neste ano.
A Organização para a Agricultura e Alimentos (FAO, na sigla em inglês) e o Programa Mundial para a Alimentação (WFP, na sigla em inglês) disseram que 1,02 bilhão de pessoas – cerca de 100 milhões a mais do que no ano passado – estão subnutridas em 2009, maior número em décadas.
– A alta no número de pessoas famintas é intolerável – disse o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, durante a divulgação do relatório anual sobre a fome no mundo.
– Temos os meios econômicos e técnicos para fazer a fome desaparecer, o que está faltando é uma vontade política mais forte para erradicar a fome para sempre – disse.
O aumento no número de famintos não é resultado de problemas na produção agrícola, mas sim dos altos preços dos alimentos –particularmente em países em desenvolvimento– menor renda e perda de empregos.
Mesmo antes da recente crise alimentar e da recessão econômica, o número de desnutridos cresceu constantemente por uma década, revertendo o progresso obtido na década de 1980 e no início da década de 1990.
No ano passado o WFP elevou para US$ 5 bilhões o montante necessário para alimentar os pobres, num momento em que os preços dos alimentos entre 2006 e 2008 geraram protestos violentos em alguns países.
Até o momento, neste ano, a entidade recebeu US$ 2,9 bilhões e reduziu a ração de alimentos e suas operações em lugares como Quênia e Bangladesh.
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