Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Maioria defende proibição de sacolas plásticas para compras
Pesquisa apontou também que 59% da população defende que a preocupação com o meio-ambiente é mais importante que o crescimento econômico
A proibição do uso de sacolas plásticas para carregar compras é aprovada por 60% da população, segundo a pesquisa Sustentabilidade Aqui e Agora, feita pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Supermercado Walmart.
O levantamento, que ouviu 1.100 pessoas em 11 capitais, constatou também que 21% não saberiam como descartar o lixo doméstico sem os saquinhos, 40% acreditam que limpeza pública é o principal problema ambiental nas suas cidades ou bairros, 61% acham que a responsabilidade é dos órgãos públicos e 18% que o meio ambiente é responsabilidade dos indivíduos.
Ainda de acordo com a pesquisa, 82% dos cidadãos se dispõem a participar de abaixo-assinados para responder questões ambientais, mas sem atuar diretamente na solução dos problemas.
A pesquisa mostrou que 70% das pessoas jogam pilhas e baterias em lixo comum, 66% descartam remédios em lixo doméstico, 33% não dão a destinação correta para sobra de tintas e solventes.
Além disso, 39% descartam óleo usado na pia da cozinha e 17% tem lixo eletrônico em casa. Mesmo assim, a pesquisa apontou que 59% dos entrevistados disseram que o meio ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento econômico.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os dados da pesquisa são importantes porque sinalizam que a questão ambiental está no dia-a-dia do cidadão brasileiro, mostra mudanças de comportamento e que não é preciso gerar produtos que vão parar no lixo causando danos ambientais. “O número de pessoas que aprovam a proibição das sacolas plásticas é bastante promissor”.
Izabella ressaltou que para mudar o comportamento das pessoas que acham a sacola essencial para o descarte do lixo doméstico é preciso informar sobre o que fazer para eliminar o lixo e ter estrutura para recepcionar os resíduos.
“Isso tem a ver com nossa capacidade de gerar menos resíduo, ou seja, nós temos que exigir embalagens práticas, mais eficientes e coleta seletiva. Nós precisamos informar mais, dotar as cidades de maior infraestrutura para tratar do resíduo, mobilizar outros atores, como os catadores de lixo estruturando cooperativas para agregar valor a essa atividade”.
O presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), João Sanzovo, usou como exemplo um projeto implantado em Jundiaí, interior de São Paulo, onde a prefeitura fez um acordo com os mercados que tiraram de circulação as sacolinhas desde o mês de setembro, reduzindo em 80 mil sacolas por mês o consumo.
“Estamos agora fazendo o passo-a-passo para implantar o projeto em outras cidades”. Ele sugere que seja elaborada uma lei para implantar o projeto em outras localidades e disse que no estado de São Paulo os supermercados já estão preparados para atender a exigência.
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, disse que a entidade tem um plano de redução das sacolas em 30% até 2013 e 40% até 2015. Segundo ele, de 2007 a 2009 o consumo desse tipo de embalagem caiu 30%. “Cobrar pelas sacolas é um caminho para reduzir o uso. A sociedade está preparada para esse trabalho. Mas é preciso trabalhar ainda a questão da educação e implantar novas tecnologias de plástico verde”.
Fonte – Flávia Albuquerque, AGÊNCIA BRASIL de 25 de novembro de 2011
Ai Sussumu, não nos venha com a besteira de apoiar o plástico pseudo verde, um plástico que utiliza terra fértil e água potável para plantar alimento e desviar este alimento da humanidade para fazer uma bosta de uma sacola que será utilizada por meia hora e depois ficará por 500 anos, como a sacola de petróleo, poluindo o planeta. Nisso, a fertilidade do solo terá diminuído, recursos naturais terão sido gastos, apenas para satisfazer a comodidade do consumidor preguiçoso, que não tem a capacidade de levar uma sacola retornável, mochila, carrinho de feira, caixa de papelão ou plástico, qualquer coisa que seja retornável, para fazer suas compras.
Plástico verde, também chamado de plástico de comida, é um crime contra os humanos do presente e do futuro.
Para variar, a ministra fica falando em educação ambiental sem focar no mais importante, que é lei para banir a sacola plástica de uso único para o inferno.
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