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Entrevista com Eduardo Van Roost, Res Brasil – O cliente é quem manda

PR  – Porta-vozes de bancos manifestaram em 2010 simpatia pelo uso de copos descartáveis oxibiodegradáveis. No entanto, segundo os produtores desses copos, se recusam a pagar por eles a mais do que pagam pelo copo descartável convencional. Como interpreta essa atitude contraditória dos bancos e como a Res Brasil pretende combatê-Ia em 2011?

Van Roost – A princípio pode parecer que o custo é o único fator que impediria a adoção dos copos oxibio por parte dos bancos. Mas, veja, eles já adotam sacos, sacolas e envelopes com nossa tecnologia (N.R. – o agente oxibio d2w da inglesa Symphony). Esses produtos têm menor valor agregado e, por isso, o impacto dos d2w nos custos seria maior que nos copos. Entendo, portanto que as empresas estão adotando a aditivação oxibio nos itens sobre os quais existem maiores pressões contra os plásticos convencionais e assim, gradativamente, migrar para outros produtos contendo d2w, inclusive copos, assim que tiverem realizados os estudos de análise de ciclo de vida útil entre copos, canecas de vidro /cerâmica e os similares de plásticos convencionais. Daí para o emprego dos produtos com d2w será o próximo passo. As ações já tomadas incluem parecer sobre os aditivos d2w que já recebemos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como a divulgação do uso de copos e outras embalagens acrescidas de d2w ao redor do mundo, incentivando empresas brasileiras a adotar a mesma postura.

PR – A maioria dos transformadores entrevistados que adota o aditivo oxibio declara que, dada a polêmica em torno da fragmentação e não decomposição total da embalagem no meio ambiente, emprega o material enxergando nele uma solução ambiental capenga, utilizada na falta de alternativa melhor. O que pretende fazer em 2011 para retificar ou aprimorar essa imagem do aditivo junto aos transformadores?

Van Roost – Parte dos transformadores atende aos pedidos dos clientes finais, e a exemplo da dificuldade de provar os benefícios dos plásticos convencionais, também encontra dificuldades para entender a proposta dos plásticos contendo d2w. Mas são os consumidores finais que resolvem que a tecnologia oxibio tem seu valor para salvar o planeta contra a poluição causada pelo descarte irresponsável e incorreto dos resíduos plásticos no meio ambiente. Posso afirmar sem receio de errar: não existe produto plástico mais exaustivamente testado quanto à sua eficácia e segurança que os artefatos acrescidos de d2w. Com base nessas provas, a indústria é informada que a solução para os ataques ao setor já é uma realidade e acessível a todos.

Fonte – Plásticos em Revista de dezembro de 2010

 

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