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A moda no lixo

Por Redação – AFP – Fotos: @martinbernetti_photojournalist para AFP
É impossível ignorar o custo ambiental da fast moda vendo essas imagens.
Um cemitério têxtil com roupas de fast-fashion chamou atenção do mundo essa semana.
Pelo menos 39 mil toneladas de roupas foram descartadas no deserto do Atacama, no Chile.
Segundo um relatório da AFP, a enorme montanha de roupas consiste em peças feitas na China e em Bangladesh que chegam às lojas nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
Quando as peças não são compradas, são levadas ao porto de Iquique, no Chile, para serem revendidas a outros países da América Latina.
Alex Carreno, um ex-funcionário da seção de importação do porto de Iquique, disse à AFP que as roupas “chegam de todas as partes do mundo”.
Disse também que, como ninguém paga as tarifas necessárias para retirá-lo,
o que não é vendido a Santiago nem enviado a outros países fica na zona franca e acaba indo para essa região.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a indústria da moda produz 10% de todas as emissões de carbono da humanidade, é o segundo maior consumidor de abastecimento de água e a sétima maior economia do mundo.
Em 2018, a indústria da moda também consumiu mais energia do que as indústrias de aviação e navegação juntas.

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