Por Jean Silva* - Jornal da USP - 1 de novembro de 2024 - Tucuruvi,…
A última da APRAS Paraná
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Nem vou comentar, talvez em outro post.
Resumindo, é uma irresponsabilidade por parte da APRAS.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, anunciou nesta quinta-feira (29) que vai convocar os representantes das redes de supermercados do Paraná para que apresentem soluções alternativas para as 80 milhões de sacolas plásticas que são utilizadas em seus estabelecimentos mensalmente. “Nos próximos dias encaminharei um ofício a cada rede de supermercado para que compareçam às reuniões que iremos promover junto com o Ministério Público e apresentem soluções para as 20 toneladas de plástico que estes estabelecimentos colocam no meio ambiente todos os meses”, afirmou o secretário.A primeira tentativa da Secretaria buscou o apoio da Associação Paranaense de Supermercados (Apras). No início deste mês, a Secretaria do Meio Ambiente e Ministério Público Estadual encaminharam ofício à Associação solicitando a apresentação, em até 11 dias, de propostas alternativas para as sacolas feitas à base de plástico convencional.Na data limite do prazo, dia 16 de março, a Apras encaminhou o ofício (nº 007/2007) informando que “a Apras, como entidade civil sem fins lucrativos, com adesão voluntária de seus associados, não tem poder de polícia, competência legal para exigir o que está previsto em lei e principalmente o não previsto em lei, nem poder para assumir obrigações em nome de seus associados…”.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, Saint-Clair Onorato Santos, explicou que como a Apras não quis ser interlocutora dos supermercados nessa discussão decidiu-se por chamar cada rede de supermercado individualmente
“Em decorrência da impossibilidade da Associação em compelir seus associados a auxiliar o Ministério Público e a Secretaria na questão do implemento de alternativas para solucionar tal passivo ambiental, os supermercados por intermédio de seus representantes legais serão notificados para comparecerem nas reuniões que serão realizadas, a fim de que realmente sejam tomadas medidas concretas para sanar tal questão”, disse o promotor.
Tendência mundial – Ele ainda acrescentou que recentemente a cidade americana de San Francisco (na Califórnia) baniu as sacolas plásticas dos supermercados. “Foram proibidas em outros países também. É importante estar atento a essa necessidade global”, completou
O secretário Rasca destacou que um dos primeiros países a estabelecer uma regulamentação para o uso das sacolas plásticas foi a Irlanda, em 2002. “Lá eles cobram uma taxa pelo uso das sacolas plásticas que é revertida em investimentos em projetos ambientais”, informou.
A iniciativa é do programa Desperdício Zero, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, que tem como objetivo reduzir em 30% o volume de lixo gerado e eliminar os lixões a céu aberto no Estado. Uma das principais estratégias do programa é a convocação dos grandes geradores de resíduos para discutir alternativas visando o reaproveitamento ou reciclagem dos materiais – ou até mesmo a mudança de padrões de consumo para atitudes mais sustentáveis.
Em outros países, incentiva-se o uso da sacola de pano para o transporte das mercadorias. Esta foi uma das alternativas sugeridas pela Secretaria do Meio Ambiente e o Ministério Público quando encaminharam o ofício à Apras no início do mês. Além da sacola de pano, também foi sugerido o uso da sacola oxi-biodegradável que se decompõem em até 18 meses. O plástico convencional demora cerca de 400 anos para se degradar. (Agência estadual de notícias)
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