Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
A verdade. Finalmente a verdade sobre os interesses das petroquímicas
Leia abaixo o que os capangas das petroquímicas – leia-se Plastivida e INP – estão enviando para todos os associados.
Já não bastasse o que estes feios, sujos e malvados – se eu fosse uma senhora bem educada, usaria estes xingamentos educadíssimos, mas como não sou … – vem fazendo contra a tecnologia dos oxi-biodegradáveis, agora estão em outra luta para combater as sacolas retornáveis.
São tão burros que ao menos antes nos enfrentavam posando de pseudo ambientalistas repudiando os oxi-biodegradáveis, mas agora esqueceram a fantasia de ambientalistas em casa e colocam como alvo da vez as sacolas retornáveis.
Realmente eles não tem pudor e vergonha na cara e assim claramente assumem o que sempre dissemos. Defendem os próprios bolsos, jamais o meio ambiente.
Acho a carta anexa fantástica, pois além de provar o que vínhamos dizendo, que na realidade são contra o planeta e a favor de seus próprios interesses, vão agora começar a mentir sobre as sacolas retornáveis.
Não duvide disso.
A mascara de bons moços caiu, para todo mundo ver o que eles são na realidade.
Pena que são poderosos, mas penso que a força e inteligência da população pode ser fator que eles não tenham levado em conta.
O que os Rs da plastivida, braskem e INP na realidade significam.
Receber dinheiro das petroquímicas
Repetir mentiras até que se tornem verdade
Repelir tudo que pode significar diminuição de lucro das petroquímicas
Rir da cara de quem trabalha sério para o bem do planeta
Caro Associado,
Segue Comunicado sobre Sacolas Plásticas, de grande interesse.
Atenciosamente,
Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos
Francisco de Assis Esmeraldo
INP – Instituto Nacional do Plástico
Paulo Dacolina
ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis
Rogério Mani
Comunicado interno à indústria petroquímica e de transformação do plástico sobre as sacolas plásticas
Prezado(a)s Sr(a)s,
Desde o início deste mês, firmamos Convênio entre a Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos e o INP – Instituto Nacional do Plástico para divulgar o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas.
Nossos objetivos são oferecer à sociedade sacolas plásticas de qualidade comprovada e também orientar a população a utilizá-las de forma responsável.
Como forma de resolver antigos problemas de qualidade na produção das sacolas, o setor desenvolveu em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis – ABIEF, um programa de auto-regulamentação (Norma Técnica NBR 14937), a exemplo de outros processos bem sucedidos, como as normas para tubos de PVC e de copos descartáveis.
A produção com a qualidade necessária permite resolver duas questões ao mesmo tempo: além de atender corretamente o consumidor, a produção dentro da norma levará a uma redução significativa no número de sacolas consumidas, evitando o desperdício no acondicionamento das compras.
Também, do ponto-de-vista da imagem das sacolas e do setor plástico, a produção com qualidade gerará percepção mais favorável e criará um maior vínculo no sentido da valorização de seu uso.
A sacolinha é quase uma unanimidade, por sua praticidade, acessibilidade, garantia de higiene e baixo custo. No entanto, vem sendo alvo de constantes ataques. Em um primeiro momento, por interesses dos produtores de aditivos para tornar os plásticos oxi-degradáveis (incorretamente denominados de oxi-biodegradáveis), sobre os quais conseguimos mostrar que, apesar da propaganda, não garantiam a promessa de biodegradabilidade. Neste campo, tivemos vitórias expressivas em várias partes do país, contra a disseminação e a obrigatoriedade de seu uso. Quando, onde, como? Desde quando eles provaram alguma coisa contra a tecnologia de oxi-biodegradabilidade? Lá vai a repetição para transformar uma mentira em verdade, novamente. Não provaram nada porque não tem o que provar, pois os laudos internacionais positivos atestam que o material é oxi-biodegradável, sim.
E quanto às [… vitórias expressivas em várias partes do país, contra a disseminação e a obrigatoriedade de seu uso.], sabe-se lá que subterfúgios utilizaram. Quero só ver a cara do desgraziano e do serra quando ficarem sabendo do boicote das petroquímicas às sacolas retornáveis, vão saber que foram enganados pela máfia do petróleo. Fiquei com pena, sem ironia, fiquei mesmo, porque as petroquímicas são mestres em enganar e enganaram direitinho o serra e o desgraziano, inventando perigo onde não existia, os dois cairam, o governador vetou a lei mesmo sem laudos que desabonassem a tecnologia e agora que encontraram uma terceira via, a das sacolas retornáveis, as petroquímicas também não querem essas sacolas, assim como não querem as oxi-biodegradáveis.
Estou numa curiosidade para saber os argumentos que irão utilizar contra as sacolas retornáveis, não vejo a hora deles lançarem uma campanha contra essas sacolas. Porque dinheiro para a campanha eles tem.
Acho muito engraçado, porque estavam brigando contra a tecnologia de oxi-biodegradabilidade para não perder 1% do seu lucro e agora estão a caminho de perder 100% do lucro. Então tá né …
Agora, surgem outras iniciativas, na carona de tendências internacionais. É importante informar à indústria petroquímica e de transformação do plástico que no dia 12 deste mês, vários designers e grifes de moda, com o apoio da Prefeitura de S. Paulo, estarão lançando sacolas, em sua maior parte de pano, sendo que um dos apelos é a assinatura “I am not a plastic bag”. No sentido de neutralizar os impactos negativos dessa campanha informamos que já tomamos as medidas necessárias para reverter este quadro. Mesmo assim, é possível que, a exemplo do que ocorreu com a publicação das revistas Época e Veja (S.Paulo) do penúltimo final de semana, o evento tenha cobertura negativa da mídia em relação à imagem das sacolas plásticas.
Mas, ao mesmo tempo em que alertamos o setor sobre este momento desfavorável, afirmamos que, com o lançamento do nosso Programa de Qualidade e Consumo Responsável, temos condições de reverter este processo e contar no médio prazo com a simpatia e o apoio de grande parte da população e dos formadores de opinião.
Eu duvideodó que eles irão fazer alguma campanha, pois nunca fizeram nada em prol do planeta, vão fingir, como sempre, mas espero que as pessoas já tenham acordado e não acreditem mais nessa corja.
Tá loco, esse pessoal das petroquímicas parecem fazer parte do senado e da câmara dos deputados federais, pelo menos são tão @#$%&*! quanto. Eu mesma censurei o palavrão porque senão o censor da FUNVERDE me detona.
Para isso, em primeiro lugar, precisamos implementar a produção dentro das normas, assumindo publicamente as mudanças necessárias em respeito à sociedade, educando-a de como utilizar a sacola corretamente. Além disso, montamos uma estrutura de comunicação específica para tratar da valorização da imagem das sacolas e do plástico em geral junto aos formadores de opinião e à população.
Valorizar como meu senhor? Onde o senhor irá achar atributos para esta sacola que sejam plausíveis, em oposição aos atributos das sacolas retornáveis? Como disse antes, estou curiosésima para saber o que os marketeiros das petroquímicas irão inventar.
Com as medidas que estamos adotando, a indústria do plástico se alinha aos mais avançados conceitos de preservação ambiental, apoiado nos chamados 4Rs (Reduzir, Reutilizar, Recolher e Reciclar) e a sacolinha passa a ser também um importante veículo de educação ambiental e fortalecimento da cidadania.
Ai, que emocionante, estou tocada, até rolou um lágrima pela minha face. Quem nos dera fosse verdade, porque desde sempre deveriam estar fazendo o que estão mentindo que vão fazer, afinal é responsabilidade deles o produto que fabricam.
O REDUZIR está fora de questão para eles, porque perderiam dinheiro, o REUTILIZAR também, o RECOLHER, ah sim, o recolher, irão jogar a responsabilidade nas mãos dos mercados e o RECICLAR, só se for de dentro do mercado, porque são necessárias 900 sacolinhas de plástico convencional para um catador receber R$ 1,00 e são necessárias muito menos latinhas – 20 – para que o catador receba os mesmos R$ 1,00. Quero só ver como vão convencer os catadores a se ralarem por R$ 1,00.
Marketeiros das petroquímicas, desejo muito boa sorte para vocês e que a musa da inspiração esteja com vocês, porque senão irei rir demais.
10 de setembro de 2007
Plastivida – Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos
Francisco de Assis Esmeraldo
Presidente
INP – Instituto Nacional do Plástico
Paulo Dacolina
Diretor-Superintendente
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