Abaixo a sacola plástica

Não é de minha autoria, mas como me diverti muito lendo e como o estilo é parecido com o meu, resolvi reproduzir.

Heal the Bay

Wiki Brasil de 24 de março de 2008

A-do-rei.

Simplesmente amei a idéia da rede Pão de Açúcar, de vender as sacolas retornáveis para os clientes usarem menos – ou deixarem de usar – as sacolas de plástico para levar as compras para casa. Eu escolhi a sacola do mico-leão dourado, uma da onça e uma do lobo. E fui para casa, feliz.

Claro que muitos dirão que eu estou sendo enganada pela rede má e capitalista selvagem, que está lucrando com uma hipotética campanha em defesa do meio-ambiente. Mas a coisa está feia mesmo. Hoje, durante fui até a lanchonete e comprei uma coxinha, um pão de batata e uma Coca light. Resultado: duas embalagens de papel colocadas em duas sacolas de plástico. Para quê este desperdício?

Você compra uma bola de gude e eles já enfiam na sacola pra você. Um pão de queijo? Sacola! Outro dia me deram uma sacola para uma cartela de quatro comprimidos de Neosaldina. E, quando disse que não queria a sacola, a mulher me olhou com cara de nojo. Eu preciso de uma sacola de plástico, que levará séculos para se decompor, que vai estragar ainda mais o nosso surrado planeta, para carregar uma cartela de comprimidos?

Por que as pessoas sempre acham que cuidar do meio-ambiente é importante, contanto que elas não precisem tirar a bunda da cadeira?

Por que elas me olham com cara de ânus porque eu separo lixo reciclável do orgânico?

Por que me acham retardada quando eu me preocupo em comprar produtos não testados em animais, muito menos com “tutano de boi”?

Por que me chamam de preconceituosa pelo fato de odiar, do fundo da minha alma, farofeiros que vão à praia e deixam milhões de toneladas de lixo?

Por que me chamam de nazista quando eu digo que esse povinho de merda joga lixo na rua, entope bueiros e bocas-de-lobo e depois vai culpar “us govêrno” pelas enchentes?

Eu não faço isso pelo futuro da Humanidade. Faço isso – e outras coisas – pelo planeta, que está pagando o pato pela existência de uma espécie totalmente nociva, muito mais letal do que células cancerígenas.

E viva o Pão de Açúcar!