Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
Agora é oficial, alertas do Deter disparam 69%
Segundo dados do INPE, os alertas de desmatamento identificados pelo DETER de agosto de 2014 a julho de 2015 chegaram a 3.260 Km2, área 107% maior que a registrada no período anterior.
Seguindo a publicação dos dados do SAD do IMAZON, divulgados na última quinta feira, o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) liberou hoje os dados de seu Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real – DETER e os números não são nada animadores: o corte raso (3260 Km2) e a degradação florestal (1708,5 Km2), somados aos alertas não confirmados, totalizam uma destruição de 5.121,92 Km2. Estes são os maiores índices dos últimos seis anos, invertendo a tendência de queda que vinha sendo apontada pelo sistema.
“Sabemos que os sistemas de alertas não representam o total de desmatamento e nem são eficazes para pegar pequenos desmatamentos com menos de 25 hectares e é exatamente isso que preocupa, pois com este aumento de alertas podemos esperar também um crescimento na taxa anual medida pelo Prodes”, afirma Rômulo Batista, da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
Os alertas de desmatamento e degradação acumulados de agosto de 2014 à julho de 2015 superaram em 69% os índices registrados no período anterior, de agosto de 2013 a julho de 2014.
Mais uma vez o estado do Mato Grosso liderou este triste ranking, somando 1.815 Km2, o equivalente a 35% de todos os alertas, seguido de perto pelo Pará que somou 1.535 Km2, com 29,8% do total, e Rondônia com 769 Km2, responsável por 15% dos alertas no período.
Fonte – Greenpeace / Editora Expressão de 02 de setembro de 2015
Daí vem a dona ministra dizendo que está tudo bem, que o desmatamento recuou fortemente. BALELA!
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