A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) possui quase 22 milhões de habitantes, cerca de 10% do total da população brasileira.
Para alimentar essa quantidade enorme de pessoas, todos os dias chegam à metrópole toneladas de insumos, de diferentes partes do país. Porém, novo estudo do Instituto Escolhas mostra que, com algumas medidas, é possível abastecer toda essa população com legumes e verduras de produção local.
A opção pela produção local diminui as perdas com o transporte e deixa a metrópole de São Paulo menos sujeita a problemas de oferta, como aconteceu durante a greve dos caminhoneiros de 2018 ou cogitou-se no início da pandemia de Covid-19.
Lançado no dia 24 de novembro, o estudo “Mais perto do que se imagina: os desafios da produção de alimentos na metrópole de São Paulo” traz dados de consumo, distribuição e comercialização de alimentos na RMSP hoje e, por meio de análises de caso, identifica entraves e traz recomendações do que pode ser feito para avançarmos nesse potencial de produção e abastecimento por meio da produção local.
O estudo do Instituto Escolhas é realizado em parceria com o Urbem e tem o apoio da Porticus.
Entenda o estudo
Atualmente, a agricultura urbana e periurbana (dentro e nos arredores da cidade) já ocupa um lugar de relevância na região metropolitana de São Paulo. São mais de 5 mil estabelecimentos agropecuários ou 15,5% da área total da RMSP, sendo que os 39 municípios dessa região produzem 52% dos cogumelos e espinafre e cerca de 10% do repolho e alface de todo o país.
O município com a maior participação é o de Mogi das Cruzes, com 35% do valor bruto da produção da região.
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