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Biocombustíveis: energia não mata a fome

Sob o argumento de ser menos poluente, o setor de biocombustíveis recebe bastante incentivo oficial – com o governo determinando uma porcentagem cada vez maior de mistura de etanol para os veículos no país.

No entanto, a ActionAid defende que é preciso relativizar esta ideia de sustentabilidade, pois o produto final pode ser menos poluente, mas o processo produtivo provoca danos ambientais e sociais.

Um relatório encomendado pela ActionAid, em parceria com a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), ao economista e consultor da Fase Sergio Schlesinger embasa o material audiovisual. (ver o vídeo em post anterior)

O documento traça um panorama do mercado de biocombustíveis hoje no Brasil e no mundo, do uso de monoculturas e do impacto das práticas utilizadas por elas sobre a produção de alimentos no Mato Grosso, estado que é maior é produtor brasileiro de grãos: a expansão da soja, do milho, do algodão e da cana-de-açúcar se deu em prejuízo de importantes culturas alimentares, como o arroz, cuja área plantada em 1998/99 era de 730 mil hectares, dos quais restaram apenas 166 mil na safra 2012/13.

A área total plantada com mandioca em Mato Grosso reduziu-se de aproximadamente 40 mil para menos de 24 mil hectares entre 2005 e 2012.

Fonte – Envolverde de 14 de outubro de 2015

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