Uma camisa feita de plantas e algas que vira “comida de minhoca” 12 semanas após o descarte na natureza.
Assim é o novo modelo criado pela marca Vollebak.
Basta enterrá-la em seu jardim ou colocá-la junto ao composto.
A companhia Vollebak, que tem sede em Londres, ficou famosa no ano passado ao fabricar uma calça resistente à água, fogo e abrasões.
Um modelo que promete durar 100 anos.
Também lançou a primeira jaqueta de grafeno do mundo. Indo agora na direção contrária, lança um camiseta leve, macia e biodegradável como alternativa às camisetas de algodão.
“O futuro das roupas sustentáveis provavelmente se baseará nos mesmos princípios que essa camiseta. Precisa ser ‘cultivada’ com o menor impacto ambiental possível. Quanto mais fácil de entender, melhor. E não deve exigir muito esforço. A única coisa diferente dessa camiseta é que ela cresce no solo e na água, e é aí que ela foi projetada para terminar também. Tudo que você precisa fazer é lembrar de compostá-la no final de sua vida útil”, explica a marca.
Processo
A camiseta é feita da polpa de madeira extraída de Manejo Florestal, ou seja, por meio de técnicas com menor impacto ambiental.
Eucalipto, Fagus e pinho-alemão são alguns dos gêneros usados na produção.
A polpa da árvore é transformada em fibra, depois em fios e finalmente em tecido.
Segundo a companhia, toda a madeira é extraída de plantações florestais sustentáveis e certificadas com os selos FSC e PEFC.
As algas, usadas como pigmento natural, são cultivadas em biorreatores.
Com luz, dióxido de carbono e água, elas crescem rapidamente e são super adaptáveis.
Agora, para transformar as algas em uma tinta imprimível, a marca passa a água do biorreator através de um filtro que resulta em uma pasta de algas.
Tal pasta é então seca ao sol para criar um pó fino que, posteriormente, será misturado com um aglutinante à base de água para produzir tinta de algas.
“Enquanto procuramos alternativas para o tingimento químico, os pigmentos naturais produzidos pelas algas na forma de carotenóides e clorofilas parecem um dos substitutos mais sustentáveis”, explica a companhia.
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