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Cantareira tem mínima histórica; seca predomina na semana

Apesar de descartar a possibilidade de racionamento de água para o ano que vem, o tema será tratado com “urgência” pelo governador Geraldo Alckmin

O volume do Sistema Cantareira atingiu nesta segunda-feira sua nova mínima histórica: 5,8%, segundo o monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Apesar de descartar a possibilidade de racionamento de água para o ano que vem, o tema será tratado com “urgência” pelo governador Geraldo Alckmin, reeleito neste domingo. Ele cobrará mais resultados da Sabesp e também vai pressionar pela agilidade do cronograma das obras para o setor.

Chuvas – Se o índice de chuvas permanecer como está, a previsão dos técnicos é de que o sistema garanta água até o dia 21. Depois disso, a Sabesp vai acionar o bombeamento da segunda cota do volume morto – cerca de 106 bilhões de litros, que garantiriam o abastecimento até abril. “O consenso nas discussões climáticas é que as chuvas devem voltar a ocorrer regularmente ainda neste mês”, diz a meteorologista Helena Turon Balbino, do 7º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Ela, no entanto, informou que até a próxima sexta-feira deve predominar o tempo mais seco sobre as regiões onde ficam as nascentes que alimentam o Sistema Cantareira: sul de Minas Gerais, norte do Estado de São Paulo e Vale do Paraíba. Segundo a meteorologista, o vento soprado do oceano em choque com o aumento da temperatura pode até provocar alguns períodos de instabilidade na próxima quarta, porém, de fraca intensidade.

Nesta segunda, a Sabesp deve entregar o plano de contingência do Sistema Cantareira para a Agência Nacional de Águas (ANA). Nele, espera-se que o governo defina limites de captação para cada cenário de chuvas. Ou seja, pôr no papel qual o limite para decretar um racionamento. O principal canteiro de obras no setor hídrico é o do Sistema Produtor São Lourenço, que vai captar água na Bacia do Rio Ribeira de Iguape e ajudar a abastecer a Grande São Paulo, hoje em grande parte suprida pelo Cantareira. O investimento, superior a 2 bilhões de reais, será bancado pelo consórcio privado.

As obras, cujo início era previsto para 2012, serão concluídas em 2018. É a primeira obra de porte do governo para captar água em bacia distante da Grande São Paulo. A capital não está incluída entre os municípios a serem atendidos. Estão na lista Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.

Fonte – Agência Brasil / Estadão Conteúdo / Veja de 06 de outubro de 2014

Imagem – Luis Moura, Represa Jaguari-Jacareí, no interior de São Paulo

Lá vem a conversa do volume morto, novamente. Morto vai ficar o povo com a água contaminada do volume morto. Quem está analisando a qualidade desta água? E até quando haverá volume morto para ser usado? E ninguém falando de racionamento, uso racional, sensato da água. Absurdo. Eles tem mais é que ficar com 0% de água para mudarem seu comportamento insensato.

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