Por Elton Alisson - Agência FAPESP - 19 de abril de 2024 - Cerca de 90% da…
Cartilha ensina técnicas de bioconstrução
O material foi criado pelo MMA.
A bioconstrução se baseia no princípio de que é possível construir tendo um impacto ambiental muito baixo. Para promover este conceito e apresentar técnicas práticas, o Ministério do Meio Ambiente disponibiliza gratuitamente uma cartilha on-line para capacitação e informação acerca do tema e suas devidas metodologias.
Apesar de ter sido criado para um curso do Programa de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo – Proecotur, o material é extremamente útil para quem deseja entender melhor a bioconstrução e conhecer detalhes de diferentes técnicas sustentáveis e ambientalmente corretas de construção.
Um dos intuitos desta cartilha é oferecer opções para que as comunidades tenham autonomia e sejam capazes de, através de técnicas tradicionais, garantirem suas necessidades sem a dependência de outros grupos. Neste sentido, o primeiro passo é pensar além do comum, é enxergar todos os materiais, sejam eles naturais ou residuais como matéria-prima em potencial.
Utilizar materiais locais, como terra, pedra, palha e madeira é outro ponto de destaque na cartilha. Com esta mudança de paradigmas, o programa passa para a segunda etapa, a observação das condições climáticas, para que os elementos naturais, como o sol e o vento, sejam usados como aliados na obra.
A apresentação de diferentes técnicas tradicionais e eficientes para a construção forma o terceiro bloco de instruções. Superadobe, adobe, COB, taipa de mão, taipa de pilão, são apenas algumas das metodologias apresentadas com detalhes e exemplos práticos. Os cuidados necessários com o abastecimento e saneamento também estão detalhados no material.
O livreto é indicado para qualquer pessoa que queira aprofundar seus conhecimentos acerca da bioconstrução e também para quem deseja iniciar uma obra sustentável e não sabe por onde começar. Além de ter menos impactos ambientais, este tipo de construção custa muito menos do que as tradicionais.
Fonte – CicloVivo
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