Por Ana Flávia Pilar - O Globo - 11 de novembro de 2024 - Com modelo…
CMTU reforça necessidade de separação entre lixo orgânico e rejeitos
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU-LD) voltou a orientar, por meio de panfletagem, moradores e comerciantes sobre a importância e necessidade da separação do lixo orgânico e rejeitos produzidos pela população. A coleta diferenciada em três segmentos – orgânico, rejeito e reciclável – é realizada desde 2010 no quadrilátero central do município – entre as avenidas JK, Leste Oeste, Dez de Dezembro e a rua Paes Leme. Mas, segundo a CMTU, não tem tido grande adesão.
“Temos observado que as pessoas têm colocado tudo junto, elas já foram informados sobre a coleta diferenciada, mas acabam esquecendo. Então, estamos reforçando as informações em parceria com os agentes de endemias do município”, diz a coordenadora de planejamento ambiental da companhia, Mariane Takeda.
A coleta diferenciada foi implantada como um projeto piloto na região central de Londrina e consiste no recolhimento de resíduos orgânicos (verduras, frutas e legumes estragados, entre outros alimentos) às segundas, quartas e sextas-feiras, em sacos plásticos claros ou sacolas, como as de supermercado. Já às terças, quintas e sábados, os coletores recolhem os rejeitos (lixo de banheiro, papeis engordurados, bitucas de cigarro, entre outros), que devem ser deixados em embalagens pretas.
Enquanto os rejeitos são aterrados nas células da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), os resíduos orgânicos passam por triagem, peneira, descanso e depois são transformados em compostagem e reutilizados no entorno da Central. De acordo com Takeda, a ideia da coleta diferenciada é aumentar a vida útil do aterro. A CTR, situada no distrito de Maravilha, foi inaugurada em 2010 e estimada para suprir o destino do lixo em Londrina por cerca de 30 anos.
Outras regiões
Futuramente, a ideia é estender a coleta diferenciada para todas as demais regiões de Londrina, mas ainda não há prazo definido para isso. “Antes de implantar uma coleta diferencia é necessário a população aderir. Mas se na área central não estão separando, quanto mais nos bairros. Além disso, a coleta de lixo comum nas outras regiões não é diária, ela é feita três vezes na semana, então teríamos que passar mais vezes para coletar em três segmentos”, explica Takeda.
Apesar de não serem recolhidos separadamente nas outras ruas da cidade, a CMTU informa que a população dos bairros também deve diferenciar orgânicos e rejeitos. Nesses casos, os resíduos orgânicos podem ser colocados em sacolas de supermercado e deixados junto ou dentro do saco preto com rejeito. Na CTR é feita a separação entre eles.
Datas das coletas
No total, a população de Londrina produz por dia 420 toneladas de resíduos orgânicos e rejeitos. Ainda não há números relativos apenas à quantidade de orgânicos separados pelo cidadão. Quanto aos reciclados, os números dos primeiros meses de 2016 registram uma média de 1.280 toneladas mensais de materiais recicláveis comercializados pelas sete cooperativas de Londrina.
Clique sobre seu bairro e confira os dias de coleta domiciliar: www.google.com/maps/d/viewer?mid=zX4IZkK6z9QA.kip03xp2tOZs.
Confira também as datas de coleta seletiva: www.google.com/maps/d/viewer?mid=1uWYgRQEgauvbXntgvFUTaAOQm-8.
A população também pode descartar materiais de construção, resíduos de jardinagem, móveis de madeira, colchão e sofá no Ponto de Entrega Voluntária (PEV) de Londrina – localizado no final da rua Capitão João Busse, jardim Nova Conquista, região Sul. O local recebe até 1 metro cúbico (m³) de resíduos por pessoa, o que corresponde a aproximadamente oito corriolas de materiais. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e sábados, das 8h às 12h. Mais informações pelo telefone (43) 3379-7946.
Os materiais eletrônicos, como DVDs, CDs e máquinas de lavar, podem ser encaminhados à ONG E-Lixo. Confira os endereço e as campanhas de coleta:
e-lixolondrina.blogspot.com.br/p/contato.html. Mais informações pelo telefone (43) 3339-0475.
Fonte – Gabriela Nogueira, Bonde de 20 de junho de 2016
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