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Comissão discute substituição das sacolas plásticas no comércio

Elfo Tógrafo

Portal da Câmara dos Deputados de 06 de julho de 2009

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio realiza nesta terça-feira (7) audiência pública para debater o Projeto de Lei 612/07, do deputado Flávio Bezerra (PMDB-CE), que propõe a substituição das sacolas plásticas hoje distribuídas em supermercados e padarias por produtos biodegradáveis. O debate foi proposto pelo deputado Osório Adriano (DEM-DF).

Íntegra da proposta.

O projeto obriga os estabelecimentos comerciais a substituir os plásticos comuns pelos oxi-degradáveis (OBPs). Segundo o deputado, a sacola OBP se degrada naturalmente, primeiro pela oxidação gerada por luz e calor e depois pela ação de micro-organismos. Seus resíduos finais não são tóxicos.

Flávio Bezerra afirma que a produção de plástico cresceu 20 vezes nos últimos 50 anos, e que quase todo esse material acaba inutilizado como lixo. Em 2004, segundo ele, foram produzidas no Brasil mais de 2,1 milhões de toneladas de resíduos plásticos, das quais apenas 360 mil foram recicladas.

“A sacola convencional pode demorar até 400 anos para se decompor, enquanto a biodegradável desaparece em 18 meses; assim, essa substituição é de suma importância, pois os plásticos convencionais contaminam os mares, os rios e os animais, provocando desequilíbrio ambiental e agravando as enchentes e o efeito estufa”, argumenta o deputado.

Tendência mundial

O relator do projeto na comissão, deputado Leandro Sampaio (PPS-RJ), concorda com o autor. Segundo ele, existe uma tendência em todos os países em desenvolvimento de extinguir as embalagens atuais. “As sacolas são de má qualidade e depois vão parar na rua, nos rios e entupindo os bueiros. Isso é um absurdo”, afirma.

Ele argumenta que são necessárias campanhas para diminuir o uso desse tipo de material. “Nos países mais desenvolvidos, isso quase não existe mais. As pessoas vão às compras com suas próprias sacolas, como faziam nossas avós. Isso é muito melhor para o meio ambiente”, ressalta. De acordo com Sampaio, o comércio gastaria menos com plásticos e poderia dar descontos para quem levasse sua sacola.

Problema educacional

O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Merheg Cachum, considera que a poluição pelo plástico é um problema educacional: “Falta educação, principalmente para os mais jovens. As pessoas precisam perceber o que à primeira vista parece óbvio: não se joga lixo nas ruas.”

Ah cachum, vá se catar! Jogar o problema no colo do consumidor é fácil. Vocês fabricam mas não querem ter a responsabilidade com a destinação pós uso do produto fabricado.

Você sabe muito bem que sacola plástica jamais é reciclada, porque na esmagadora maioria das vezes está contaminado com o lixo colocado dentro delas – porque são utilizadas para acondicionar lixo -, você também sabe que é necessário coletar 800 sacolas para ganhar o mesmo que se ganha coletando 30 latas de alumínio.

Claro que você vai proteger o que é seu, mas peloamordegaia, não me venha se fazer de coitadinho – pois é, meu produto é bom, o consumidor é que é um porco -, além de tudo xinga seu público alvo, seu cara de pau.

Se o problema é da falta de educação ambiental, por que vocês da indústria do plástico não gastam um pouco do seu lucro fabuloso em campanhas de educação ambiental para educar a população? Já respondo. Porque vocês só querem fabricar o lixo de sempre, jogar o produto no mercado, lucrar e fabricar mais e que se dane a poluição que causam. Seus animais.

Cachum informa que há investimentos não só para produzir plástico da mandioca, mas também da cana de açúcar. Segundo ele, o “plástico verde” pode ser obtido pelo refino do etanol, de forma semelhante ao que se faz com o petróleo para produzir o plástico comum.

Esse cachum deve estar brincando e se fazendo de desentendido. Cachum, sua anta, com a população mundial beirando os 7 bilhões de almas, você ainda cogita usar recursos naturais cada vez mais escassos – terra fértil e água potável – para plantar sacola? Cachum, você deve ser mesmo um idiota ignorante, ou pelo menos se faz de tonto. Quando algum famélico passar por você e pedir um prato de comida, você irá dar uma sacolinha para ele comer?

Convidados

Foram convidados para o debate:
– o diretor de Ambiente Urbano do Ministerio do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa;
– o diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marco Antônio Reis Guarita;
– o assessor da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Evandro Costa;
– o vice-presidente de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Supermercados, Márcio Milan; e
– o presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), Francisco de Assis Esmeraldo.

A audiência está marcada para as 14h30. O local ainda não foi definido.

Xi, o xiquito nada bacana foi convidado. Lá vai ele falar merda, a mando dos seus mestres, os plastificadores do país.

O xiquito sempre me lembra aquela figura ridícula do senhor dos anéis, o Gollum com sua obsessão pelos plásticos “oh plastic, my precious”. Ele defende o plástico convencional mesmo sabendo dos males que causa. Esse cara é um lunático.

Só que o Gollum pertence a um mundo místico, isto é, não causa danos ao mundo real, ao contrário do xico, que a cada mentira que conta para impedir a aprovação da lei de oxi-biodegradável, destrói  um pedaço a mais nosso planeta com seus malditos plásticos. Vendido.

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