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Comunidade debate utilização de sacolas oxi-biodegradáveis no comércio

Parabéns ao Vereador Pedro Incerti pela proposição da lei, mostra que é um político que está fazendo valer os votos que recebeu, com sua preocupação com o futuro do planeta e a sobrevivência dos habitantes do planeta.

As pessoas normalmente se preocupam com o efeito estufa e outros problemas mas ficam por aí, reclamando e se lamentando, esperando o mundo acabar.

O vereador foi adiante, encontrou uma solução – nosso projeto – e transformou em projeto de lei.

Este é um cidadão do Século XXI, que quando visualiza um problema encontra uma solução e a aplica.

Aos do contra, esta vou deixar passar porque estão sem argumentos e estão chovendo no molhado.

Câmara municipal de Caxias do Sul – RS de 28 de agosto de 2007 

Audiência Pública da Comissão de Meio Ambiente propõe discussão de Projeto de Lei

Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara de Vereadores realizou uma Audiência Pública nesta terça-feira, dia 28, para debater o Projeto de Lei, que tramita no Legislativo, de autoria do Vereador Guiovane Maria/PT, que propõe a substituição de sacolas plásticas comuns nos estabelecimentos comerciais da cidade por sacolas oxi-biodegradáveis.

O presidente da Comissão, Vereador Pedro Incerti/PDT, justificou a Audiência. “De nada adianta o Poder Executivo fazer investimentos nessa área sem que se incentivem outras alternativas ambientais”, declarou Incerti.

O Secretário do Meio Ambiente, Ari Dallegrave, presente no encontro, aproveitou sua manifestação para questionar a tecnologia. “O efeito imediato da sacola oxi-biodegradável, após a sua fabricação, é igual a plástica? E quem pagaria por este custo, o consumidor final?”, perguntou o Secretário.

Para explicar a intenção do Projeto, o Vereador Guiovane Maria pronunciou-se. “Promovemos esta Audiência para debater. O Projeto não está pronto, ele pode ser alterado. Queremos saber o que a sociedade pensa a respeito deste assunto. Sabemos que tem propostas nele que o tornam inconstitucional, tentaremos juntos criar uma proposta válida e que contente a maioria” destacou o parlamentar.

Palestrou sobre os prejuízos das sacolas plásticas convencionais e sobre a fabricação e os benefícios das sacolas oxi-biodegradáveis, o diretor comercial da Res Brasil,Tecnologia em Embalagens Naturalmente Degradáveis, Nivaldo Bosio. “No mundo, cerca de 1 milhão de sacolas de supermercado são fabricadas por minuto. Mais de 80 por cento são descartadas. Usamos 20 vezes mais plástico de todo tipo do que há 50 anos. As famílias eliminam 40 quilos de plástico por ano. No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas a cada mês. Somente 19 por cento dos resíduos plásticos pós-consumo são reciclados, ou seja, 81 por cento não são. E 89 por cento das cidades não possuem aterros sanitários. Acrescentando um aditivo pode-se programar a vida útil das sacolas. Trabalhamos com o prazo de 2 anos. Este aditivo não compromete a funcionalidade da sacola, é seguro para o contato com alimentos e não traz malefícios ao meio ambiente. Isso é assegurado por laboratórios de renome no mundo. O sal vai fazer o processo da oxidação. Ao terminar o prazo de vida, a sacola entra em processo de fragmentação, e se degrada naturalmente em qualquer ambiente interno ou externo, mesmo na ausência de luz e água. Tenho informações de que o custo para a empresa seria de 5 a 10 por cento com relação ao preço das sacolas convencionais”, informou o diretor comercial.

Diversas pessoas interessadas no assunto manifestaram-se na seqüência, preocupadas com alguns artigos do Projeto e revelando que alguns institutos e pessoas no país posicionaram-se contra a mudança por não confiarem nos pareceres estrangeiros.

Ao final do debate, Guiovane Maria resumiu os posicionamentos. “A maior discussão é em relação ao custo. O que é consenso, que é o que todos nós buscamos, é uma melhor qualidade de vida não só para nós, mas para os que virão depois de nós”, concluiu o parlamentar.

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