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Cooperativas de reciclagem se tornam parceiros de negócios
Por Dow – 6 de agosto de 2021 – Projeto junto a cooperativas de reciclagem gerou renda a 205 cooperados e permitiu o desenvolvimento de uma resina pós-reciclagem já disponível no mercado – Foto: Carol Rahal.
A reciclagem é reconhecida como um processo que beneficia o meio ambiente e gera renda para quem faz dela seu trabalho.
No entanto, para fechar o ciclo na economia circular, é preciso que o material reciclado seja reintroduzido na cadeia produtiva como matéria-prima.
O projeto “Reciclagem que Transforma”, desenvolvido pela Dow, a Boomera e a Fundação Avina, fecha esse ciclo.
Um piloto da iniciativa, implementado em São Paulo, melhorou as condições de separação dos resíduos plásticos, aumentou a renda de 205 catadores de cinco cooperativas, permitiu a reciclagem do material e sua transformação em uma resina PCR (reciclada pós-consumo) e sua reinserção como matéria-prima de embalagens para a Dow.
“As cooperativas se tornaram nossos parceiros de negócios”, diz Carolina Mantilla, diretora de Sustentabilidade para o Negócio de Embalagens e Plásticos de Especialidades da Dow na América Latina.
Em nove meses de projeto, elas tiveram um faturamento de mais de R$ 2,5 milhões, um crescimento de 35%, e aumento de 37% no volume separado.
“E o plástico reciclado e transformado como resina PCR já substitui 30% do material virgem na fabricação do plástico stretch, um filme de polietileno utilizado em embalagem e totalmente reciclável.”
Olhar amplo sobre a realidade das cooperativas
“O grande diferencial do Reciclagem que Transforma é o olhar holístico para a cooperativa”, afirma Fabio Mendes, gerente global de Cidadania Corporativa da Dow.
“Não focamos apenas no processo ou na infraestrutura das cooperativas, mas principalmente na questão humana.” Isso porque as cinco cooperativas selecionadas apresentavam diferentes graus de maturidade e necessidades. Essa escolha foi proposital, para abranger um panorama mais amplo da realidade das cooperativas.
“Tivemos uma amostra representativa dos desafios que podemos encontrar em outros lugares do Brasil e da América Latina”, explica Mendes.
Algumas cooperativas precisavam apenas de pequenas melhorias em processo ou de compra de equipamentos básicos.
Outras precisavam de melhorias mais básicas, como esteira seletora ou mudanças mais profundas no modelo de negócio.
O investimento da Dow no projeto-piloto foi de mais de R$ 1,2 milhão e está vinculado ao pilar Avançando soluções sustentáveis, da estratégia de impacto social da companhia.
O projeto-piloto agora ganhará escala. “O que aprendemos no Brasil nos permitiu desenvolver uma metodologia replicável em outros países”, conta Mantilla.
Nos próximos meses, a Dow lançará a resina PCR na Argentina, na Colômbia e no México.
Para esse aumento de escala, a Dow uniu-se à Latitud R, plataforma que articula ações e investimentos para profissionalizar grupos informais de catadores e recicladores.
“Sozinhos não conseguiremos fazer a transformação necessária para gerar trabalho digno e com remuneração justa para os catadores, mas junto a outras grandes empresas, que também fazem parte da plataforma, conseguiremos gerar demanda para uma atuação em longo prazo.”
Nota da FUNVERDE
A FUNVERDE apoia qualquer projeto que visa a reciclagem e a melhoria das cooperativas de recicladores. Até mesmo da Dow.
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