Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
Criança e Natureza: A importância ecológica e educativa das tradições populares
Criança toma chimarrão no sul do Brasil. As tradições populares têm conexões com a natureza (Foto: Joel Reichert – Divulgação Instituto Alana)
Léa Tiriba, professora da Unirio, explica que para construir uma sociedade sustentável é preciso resgatar e manter as culturas e comunidades tradicionais
Se você já teve a oportunidade de visitar uma comunidade tradicional Brasil afora, deve ter notado que muitas das influências e respostas para diversas perguntas vêm da natureza. Os pescadores, por exemplo, consideram as fases da lua para pescar; os índios baseiam seus rituais nos fenômenos naturais. Mas o que nossas crianças, em especial aquelas que moram em regiões urbanas, conhecem da natureza?
Em um país tão rico culturalmente como o Brasil, marcado pela singularidade de cada região, a criança que lida com a diversidade como ferramenta de aprendizagem torna-se um adulto com melhor compreensão da totalidade de seu país e mais tolerante com as diferenças. Mas o que vemos hoje são crianças que vivem em cidades, que têm suas vidas organizadas para o consumo e, por consequência, acabam afastadas de tradições, rituais, festas e cerimônias populares.
O Criança e Natureza, do Instituto Alana, convidou Léa Tiriba, professora da Escola de Educação da Unirio, para falar sobre a visão e o lugar da natureza nas diferentes culturas, contrapondo o sentido de natureza no meio urbano ao sentido de natureza nas culturas tradicionais. A entrevista com Léa Tiriba faz parte de uma série de entrevistas sobre a relação da criança com o meio ambiente, realizada pelo Criança e Natureza, do Instituto Alana, e é apresentada no episódio A natureza e as culturas tradicionais.
* Maria Isabel Barros é formada em engenharia florestal e mestre em conservação de ecossistemas, trabalha com educação e conservação da natureza. Desde 2015, integra a equipe do Criança e Natureza, do Instituto Alana.
Fonte – Maria Isabel Barros, Blog do Planeta de 12 de abril de 2017
Este Post tem 0 Comentários