Por Jean Silva* - Jornal da USP - 1 de novembro de 2024 - Tucuruvi,…
Curitiba – vereador quer evitar uso de sacola plástica
Só um comentário, o vereador disse que o projeto da FUNVERDE é só na cidade de Maringá, mas este é um projeto que tem âmbito nacional, nós fizemos o lançamento em Maringá, porque somos bairristas, primeiro cuidamos do nosso quintal para depois cuidar da nossa rua, nosso bairro …
O vereador Luizão Stellfeld (PCdoB) protocolou, nesta semana – 07 de fevereiro de 2007 -, projetos de lei que tratam das sacolas plásticas usadas pelos órgãos públicos e estabelecimentos comerciais. A idéia é substituir o produto por similares oxi-biodegradáveis, o que seria viável através de recentes avanços tecnológicos.
“A absorção das sacolas plásticas pelo meio ambiente demora 500 anos. O material é parte de problema cada vez maior nas cidades, envolvendo poluição do solo e dos rios. Quando dispensados no ambiente, entopem bueiros, esgotos e córregos, causando enchentes”, explica o parlamentar, lembrando que as sacolas oxibiodegradáveis são absorvidas em no máximo 18 meses, se transformando em biomassa, sem danos ao ambiente.
A medida já é adotada em outros municípios. Em Maringá, por exemplo, o comércio, feirantes e, recentemente, os órgãos públicos municipais da administração direta e indireta também optaram pela embalagem oxibiodegradável na distribuição de mercadorias e acondicionamento de lixo. “A iniciativa naquele município paranaense é da FUNVERDE, que elaborou o projeto, negociou com fornecedores e o poder público, tornando viável a utilização dessa tecnologia recente, que possibilita a absorção dos filmes plásticos usados na fabricação de sacolas, não deixando resíduos poluidores do meio ambiente”, diz Stellfeld.
CustoSegundo o parlamentar, o governo estadual também está usando as sacolas em projetos como o Viva o Verão, em que diversos materiais são distribuídos aos veranistas. “As sacolas custam cerca de 10% mais que as comuns, mas a diferença se justifica quando se analisa o chamado ‘custo ambiental’ do produto. Além disso, a maior difusão dessa tecnologia tende a diminuir seu custo, que já foi bem maior e vem caindo constantemente”, argumenta.
Para Stellfeld, a preocupação e o cuidado com o meio ambiente estão se tornando imperativos para a sobrevivência da humanidade. “Cuidar do solo e dos rios, mais do que preocupação com o futuro, são necessidades presentes para o bem-estar e segurança da população, que sofre com a poluição e as enchentes nas grandes cidades”, conclui. (Portal Vermelho)
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