Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
Elas odeiam as sacolinhas plásticas
Primeiro, meus comentários.
A FUNVERDE, antes de criar o projeto sacolas ecológicas em 2005, que apoia a utilização de sacolas de compra de uso único oxi-biodegradáveis leu todos os laudos para saber que era um produto que se oxi-biodegradava e biodegradava, isto é, em aproximadamente um ano e meio é consumida por microorganismos do mesmo jeito que o plástico convencional é consumido por esses microorganismos em 500 anos, essa é a diferença.
O resto do que os idiotas dizem sem laudos é besteira, é uma forma de se aparecer.
Falar até um papagaio fala, agora, quanto a credibilidade do que se fala, tem que provar.
Temos os laudos de que a tecnologia funciona, inúmeros países da américa e europa utilizam, já há tempos, parece que é só no Brasil que o zé povinho quer fazer alvoroço sem resolver os problemas.
Ajudar a resolver o problema planetário ninguém quer, agora, dar pitaco, todo idiota quer.
… quinze minutos de fama, depois descanse em paz …
Então, como sempre, vou comentar em vermelho no meio do texto as besteiras que estão dizendo.
A cidade de 13 de outubro de 2007
Adriano Quadrado
É manhã de quarta-feira e a secretária Cristina Damião Pinhoni faz compras no Ipiranga. Trata-se do típico mercadinho de bairro. Apesar de modesto, o estabelecimento gasta incríveis seis mil sacolas plásticas toda semana. Isto mesmo: seis mil, ao custo de R$ 250, para acondicionar os produtos que vende. Mas Cristina não contribuirá para essa conta.
Como de costume, ela leva consigo uma bolsa de palha que acomodará muito bem as compras. Quando não é a de palha, é uma bolsa feita de jeans, com o tecido de uma antiga minissaia. “Quando chego o pessoal já pergunta: e aí, Cris, trouxe a minissaia?”, conta dando risada. Mas, para a ela, ecologia é assunto sério.
“Hoje existe esse culto às sacolinhas plásticas, mas elas são criminosas”, diz ela. Cristina não está para brincadeira. Separa o lixo, recicla, prefere embalagens retornáveis e só pega as criminosas sacolinhas em último caso. Afinal elas ainda são úteis como saco de lixo. “Não dá pra zerar, mas dá pra diminuir bastante”, explica.
Montanha plástica
O mercadinho do Ipiranga contribui com a estupenda montanha plástica consumida pela humanidade diariamente. Calcula-se que o mercado mundial vomite um milhão de sacolinhas por minuto. Isso quer dizer que, ao terminar de ler este texto, a montanha terá aumentado em quase cinco milhões de sacolinhas. Por ano, são 500 bilhões delas.
Estimativas mais pessimistas arredondam esse número para um trilhão de sacolas por ano. O grande problema é que o plástico é muito estável, demora séculos para se degradar. Na verdade, não sabemos quanto tempo, porque ainda não tivemos tempo de verificar. Estima-se, contudo, que são necessários 500 anos. Realmente, não é brincadeira.
Somente o necessário
Aqui e ali, porém, começam a surgir pessoas que pelo menos não abusam da comodidade moderna. Uma delas é Daniela Sudan, educadora do Projeto USP Recicla, em Ribeirão. “Peço para usar as caixas de papelão do próprio supermercado. Só uso o saquinho no caso de algum produto que possa vazar”.
Mesmo evitando ao máximo consumi-las, ainda não lhe faltaram sacolas para colocar o lixo de casa. “Eu pego o mínimo de sacolas e mesmo assim me sobram algumas. Imagino quantas não sobram para quem não evita pegá-las”.
Maria Lúcia Campos é professora da USP e se especializou em química ambiental, portanto conhece bem a poluição gerada pelo plástico. Quando ela vai ao supermercado, o povo estranha. Isso porque Maria Lúcia traz de casa suas próprias sacolinhas plásticas, usadas em compras anteriores.
“Também carrego comigo, na minha bolsa, uma sacola de pano”, conta a professora. Ela não acha que as sacolas plásticas são inúteis. Diz que é melhor acondicionar o lixo nelas do que nos antigos latões metálicos. “O importante é não abusar”, diz.
Produzir menos lixo é melhor e mais barato do que reciclar
Hoje o uso de sacolas plásticas para acondicionar lixo se generalizou. Quase um quinto do volume acumulado nos aterros sanitários é feito dessas sacolinhas. Se elas ainda são um mal necessário, ainda é possível produzir menos lixo, uma prática melhor e mais barata do que reciclar.
A professora da USP Maria Lúcia Campos dá um exemplo interessante para explicar como a possibilidade da reciclagem pode levar as pessoas a abusar das embalagens. “No Brasil, 98% das latas de alumínio são recicladas. Por isso, as pessoas usam indiscriminadamente as latinhas, achando que não haverá impacto no meio ambiente. Mas há um custo para a produção e para a reciclagem desses materiais”.
Para Maria Lúcia, o uso de sacolas plásticas biodegradáveis também poderá levar a abusos. A única solução eficaz para o problema ambiental, diz ela, é produzir menos lixo.
Dona maria lúcia, sua imbecil, você acha que a pessoa deseducada vai ficar mais deseducada porque a sacola é oxi-biodegradável? Não sua anta, quem é porco irá continuar porco e quem tem educação não irá de repente ter um ataque de porquice por causa da sacola oxi-biodegradável.
Mas, quando os porcos jogarem as sacolas em qualquer canto, ao menos essa sacola não irá ficar plastificando e poluindo o planeta por 500 anos, mas apenas por no máximo um ano e meio.
A secretária Cristina Damião Pinhoni, que já militou na ONG ecológica Pau Brasil, também critica o abuso de recicláveis. “O que às vezes a gente não percebe é que existe um custo ambiental e um custo econômico na reciclagem”.
Para reduzir o consumo de recicláveis, Crisitina faz suas compras de olho nas embalagens retornáveis. Em vez de latinhas, prefere usar vasilhames de vidro, que começam a voltar aos supermercados.
Daniela Sudan lembra que o USP Recicla se apóia nos chamados “3 Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar.
O primeiro R diz respeito ao consumo, já que, antes de reciclar, é possível consumir menos, portanto poluir menos. O segundo prega o reuso de materiais, como o pote de maionese depois usado para guardar alimentos. O terceiro é reciclar os materiais que são retirados da natureza, dando a eles uma segunda vida.
Sacolas ‘oxi’ rendem polêmica
Quanto ao xigo graziano, ele teve que se retratar pelas besteiras que estão escritas aí embaixo, é só procurar a carta de retratação dele na página, aliás, vou fazer uma subpágina só com a retratação dele.
Em julho deste ano, Xico Graziano, o secretário estadual do Meio Ambiente, publicou artigo na imprensa comemorando o veto do governo às sacolas oxibiodegradáveis. Um projeto de lei, aprovado pela Assembléia Legislativa, queria tornar obrigatório o uso de sacolas feitas com esse plástico modificado. Mas o governador José Serra, aconselhado por Graziano, vetou o proposta.
Em seu artigo, o secretário classifica o projeto de lei de “engodo técnico” e de “marotice política”, chegando a sugerir que ele se parece com um “lobby de interesse privado”. Graziano defende a tese de que as sacolas oxi poluem ainda mais o meio ambiente com o agravante de passarem por ecológicas.
Por aí, há quem defenda e há quem condene as sacolas oxi. Um lado e outro suspeitam de lobby industrial de seus adversários. Não há, na verdade, consenso sobre a tecnologia.
As sacolas oxi-biodegradáveis recebem um aditivo (correspondente a 1% do volume total) que acelera a reação do plástico com o oxigênio, ajudando a degradá-lo muito mais rapidamente do que no caso do plástico convencional. Em vez dos 500 anos estimados, no máximo cinco para que o plástico se esfarele e fique invisível ao olho nu.
Ó Deus meu, ao invés de falarem bobagem, por favor, peçam os laudos que comprovam que primeiro existe o esfarelamento, que é o que permite que as bactérias consumam o plástico.
Credo, que povo chato e sem informação.
Cultura povo, mais cultura por favor.
Ler não mata, exceto quando uma estante de livros cair sobre sua cabeça.
A polêmica reside exatamente no que acontece depois que a sacola oxi some de vista. Segundo Graziano, o aditivo usado para quebrar o plástico contém metais pesados que poluirão o solo e os lençóis freáticos. Já os defensores da tecnologia alegam que as empresas que desenvolveram o aditivo possuem laudos de aprovação do produto.
Apelo ecológico
Seja como for, as sacolas oxi possuem apelo ecológico e são vendidas como biodegradáveis. Ribeirão Preto já tem sua fábrica de sacolas ditas ecológicas. Há três anos a Fabriplas, localizada na Vila Elisa, fabrica o produto.
Qual é a dessa flávia, que está enriquecendo com o plástico oxi-biodegradável e fala este monte de besteiras, será que está sendo paga pelas petroquímicas? Hmmm …
Estúpida.
Segundo Flávia Morandini, responsável pelo marketing da Fabriplas, o interesse pelas sacolas oxi vem crescendo bastante. “Houve um boom este ano com toda essa preocupação das pessoas com as questões ambientais e o aquecimento global”.
Em 2007, até agora, sua empresa já comercializou 13 milhões de sacolinhas oxi, o mesmo volume vendido em todo o ano passado. O produto modificado custa 10% mais do que o tradicional.
A própria Flávia admite que ainda ainda há muitas dúvidas sobre a suposta eficiência ecológica do novo plástico. “Precisamos de pesquisas profundas feitas no Brasil para saber se o plástico tem efeito nocivo ou não ao meio ambiente”.
Sobre os metais pesados, ela diz que eles estão presentes nas tintas usadas para a impressão da marca das empresas que usam as sacolas, independentemente do plástico utilizado na fabricação do produto.
Plástico verde
A solução para o problema das sacolinhas pode vir com o chamado plástico verde, produzido a partir do amido do milho ou da cana. Mas a tecnologia ainda está sendo desenvolvida e deve levar alguns anos para chegar ao mercado.
Em meu município ” Ivaté” No Col Est Rachel de Queiroz, estamos trabalhando e iremos apresentar um trabalho em uma feira de ciencias e o nosso trabalho é plasticomonia, estaremos também orientando a população a usar as sacolas permanentes .
Gostei muito deste artigo, para meu trabalho foi de muita valia.