Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Embrapa indica cultivares de soja convencional para a próxima safra em Mato Grosso
Desde o final do século passado a FUNVERDE tem se posicionado firmemente contra alimentos geneticamente modificados por não haver provas de sua segurança para o planeta e para a saúde humana. Muito pelo contrário, a cada nova pesquisa fica comprovada sua insegurança ambiental, sua nocividade à saúde humana. O consumidor só não fica sabendo disso porque a máfia da comida frankenstein usa seu poder econômico para esconder estas informações da população com medo de perder o dinheiro do consumidor.
O que importa à máfia dos transgênicos é o dinheiro do consumidor mesmo que sacrificando a saúde da humanidade e a de todas as outras formas de vida do planeta.
Então é com muito prazer que dizemos com boca cheia a frase famosa: EU TE DISSE, EU TE DISSE, EU TE DISSE HÁ MUITO TEMPO PARA NÃO CONSUMIR TRANSGÊNICOS!
Acordem humanos, acordem consumidores! Se nós nos recusarmos a adquirir um produto, esse produto tem 100% de sumir das prateleiras. A indústria e o varejo existem para ter lucro, portanto, se nós não comprarmos , eles fabricarão o que nós quisermos.
Nós determinamos o que a indústria fabrica, o que o agricultor produz, o que o varejo comercializa. De frutas a legumes e verduras, podemos escolher se será orgânico, sem venenos que estão matando a humanidade um pouco a cada refeição. De peixe a frango e gado, de ovo a queijo, iogurte e leite, nós podemos decidir se serão sem antibióticos ou outras drogas que consumimos ao consumir estes produtos, causando resistência a estes remédios quando realmente precisamos deles. Podemos decidir se estes alimentos causarão desmatamento, se usaram mão de obra escrava. Temos o poder de decidir se um eletroeletrônico usará trabalho escravo ou trabalho infantil, componentes que não podem ser reciclados ou tóxicos.
Temos o poder de mudar o destino da humanidade e do planeta, desde que desgrudemos a bunda do sofá onde ficamos 7 dias por semanas anestesiados, babando, vegetando, vendo a vida dos outros passar na tela da tv, vivendo as tristezas e alegrias de personagens criados pelas corporações para nos alienar dos reais problemas da humanidade e do planeta.
Somos criados para sermos consumidores e não cidadãos, como se fôssemos frangos de granja, onde a alimentação é farta para distrair a ave, que somente come dia e noite. Nós só vivemos para consumir, e isto está destruindo o único planeta conhecido capaz de sustentar vida e cabe a nós dar um basta nesta situação, se quisermos ter um futuro.
Entidade sugere 12 variedades do grão não transgênico, que tem interessado compradores europeus e asiáticos
O estado de Mato Grosso tem se destacado como o maior produtor nacional de soja. Na safra 2011/2012 deverá colher 21,04 milhões de toneladas, com área de plantio de 6,63 milhões de hectares e produtividade média de 3.174 quilos por hectare, conforme estimativa do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea).
Contudo, esse recorde não ocorrerá somente em Mato Grosso, já que a estimativa é de novos incrementos da área plantada do grão no Brasil como um todo. A intenção de plantio é de aproximadamente 25 milhões de hectares, o que representa aumento de 3,6%, em relação ao observado no ciclo 2010/2011.
Mato Grosso também se destaca como o principal fornecedor mundial de soja não geneticamente modificada. Há um grande mercado interessado especificamente nesta oleaginosa convencional, sobretudo nos continentes europeu e asiático, cujos consumidores estão dispostos a pagar prêmios aos produtores pelo grão (convencional). Por isso, atualmente os sojicultores mato-grossenses intensificam a busca por sementes de soja convencional disponíveis para produção no estado.
Tendo isso em vista, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou um acordo de cooperação com a Associação Brasileira dos Produtos de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), no âmbito do Programa Soja Livre, com o objetivo de oferecer cultivares de soja não geneticamente modificadas para Mato Grosso.
Atualmente, a entidade indica 12 variedades. Confira a relação abaixo.
BRSMG 752S – tem grupo de maturidade 7.5, tipo de crescimento indeterminado, alta produtividade e é resistente a pústula bacteriana, mancha “olho-de-rã”, cancro da haste e medianamente resistente ao nematóide de galhas Meloidogyne javanica.
BRSMG 68 [Vencedora] – apresenta grupo de maturidade 8.0, tipo de crescimento determinado e alta produtividade, sendo resistente a pústula bacteriana, mancha “olho-de-rã”, cancro da haste, oídio e ao nematóide de galhas Meloidogyne incognita.
BRS Flora – apresenta grupo de maturidade 7.9, alto potencial produtivo para seu ciclo, tipo de crescimento determinado, resistente a pústula bacteriana, crestamento bacteriano, mancha “olho de rã” e cancro da haste.
BRSMG 810C – grupo de maturidade 8.1, resistente a pústula bacteriana, restamento bacteriano, mancha “olho-de-rã”, cancro da haste, nematóide de cisto (raças 1 e 3) e moderadamente resistente a oídio e nematóide de galhas Meloidogyne javanica.
BRSGO 8360 – grupo de maturidade 8.3, tipo de crescimento determinado, alto potencial produtivo, resistência a crestamento bacteriano, mancha “olho-de-rã”, e cacro da haste, além de possuir resistência a Meloidogyne javanica.
BRS Jiripoca – grupo de maturidade 8.4, com resistência a pústula bacteriana, crestamento bacteriano, mancha “olho-de-rã”, cancro da haste, vírus do mosaico comum da soja e com resistência ao nematóide do cisto da soja (raças 1, 3, 5, 6, 9 e 14), destacando-se pela sua alta tolerância a chuvas na colheita.
BRSGO Luziânia – grupo de maturidade 8.5, com alto potencial produtivo, e há muitos anos no mercado devido à sua ampla adaptação ambiental e ótima arquitetura de planta, estabilidade de produção, e resistência aos nematóides formadores de galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica).
BRSGO 8660 – grupo de maturidade 8.6, com resistência ao nematóide do cisto (raça 3) e excelente potencial produtivo.
BRSGO Chapadões – grupo de maturidade 8.6, com resistência às raças 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9 e 14 do nematóide do cisto, moderadamente resistente a nematóide de galhas Meloidogyne incognita, com resultados preliminares que indicam bom desempenho também em áreas com presença de Pratylenchus brachiurus.
BRS Gralha – grupo de maturidade 8.8, resistente a pústula bacteriana, mancha “olho-de-rã”, cancro da haste e vírus do mosaico comum da soja, com excelente potencial produtivo e estabilidade de produção.
BRS 252 [Serena] – grupo de maturidade 8.8, resistente a pústula bacteriana, mancha “olho-de-rã”, cancro da haste e vírus do mosaico comum da soja, com excelente potencial produtivo, estabilidade e adaptabilidade, podendo ser plantada nas regiões do norte de Mato Grosso.
BRS Raimunda – grupo de maturidade 9.0, resistente a pústula bacteriana, mancha “olho-de-rã”, cancro da haste e oídio. Possui também resistência aos nematóides formadores de galhas Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita (MR). Excelente material para abertura de áreas com estabilidade e adaptabilidade a todas as regiões do estado de Mato Grosso.
Fonte – Globo Rural de 28 de setembro de 2011
Imagem – adm
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