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Energia Nuclear mais limpa

Por Arvore do Futuro – 17 de junho de 2021

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, está financiando a construção de uma usina de demonstração de energia nuclear de fusão em Culham, na Inglaterra, como noticiou hoje a BBC.
O empreendimento é da startup canadense General Fusion, com custo estimado de US$ 400 milhões.
Como é uma usina de demonstração, ela não vai vender energia ainda, mas a General Fusion pretende que ela esteja operacional para a demonstração até 2025.
A energia nuclear comum, de fissão, já é uma maravilha porque além de ser altamente potente, é livre de carbono.
Mas ela tem um problema: a geração de lixo radioativo.
Eis a vantagem da usina nuclear de fusão: pode gerar energia quase ilimitada, sem gerar o lixo radioativo de vida longa e alta atividade como fazem as atuais usinas de fissão.
Além de ser uma energia mais limpa, também é mais segura contra acidentes e muito mais potente.
Mas comercializar a tecnologia de fusão é um desafio caro, pois é mais difícil para os cientistas controlarem seu reator, começar a fusão toma mais energia do que produz.
O processo de geração da energia nuclear de fusão exige calor e pressão extremos, como o do Sol. Agora, com o apoio do setor privado, ela se torna cada vez mais provável de ser lançada no mercado e atender à demanda energética.
O governo britânico está animado com o empreendimento, por sua capacidade de geração de empregos e porque ele pode se integrar ao seu plano de construir o primeiro protótipo de usina de fusão do mundo até 2040.
“Esta nova planta da General Fusion é um grande impulso para nossos planos de desenvolver uma indústria de fusão no Reino Unido, e estou entusiasmada que Culham será o lar de um projeto tão avançado e potencialmente transformador”, afirmou a ministra da Ciência do Reino Unido, Amanda Solloway, à BBC.
A energia nuclear é uma grande aliada do combate ao aquecimento global, e reduzir ainda mais seus impactos ambientais seria uma grande conquista, que felizmente conta com o apoio de grandes homens de negócios pelo mundo. Enquanto isso, no Brasil a energia nuclear segue como um monopólio estatal.

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