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Escândalo à vista …. plastivida tentando mudar a lei do Rio de Janeiro

Desde que a lei do Rio foi aprovada, estávamos estranhando a plastivida estar tão quieta.

No fim, concluímos que era porque eles apostavam que a lei não iria ser cumprida, por isso não colocaram suas mentes malignas para agir e derrubar a lei.

Pois bem, além das mentiras habituais sobre a norma das sacolas, vai abaixo mais um festival de falácias para derrubar a lei.

Inferno astral das sacolinhas – Alerj analisa projeto que institui cobrança das sacolas plásticas em lojas

O Rio de Janeiro deve ganhar uma lei que institui a cobrança das sacolinhas plásticas usadas para transportar compras em qualquer estabelecimento comercial.

A cobrança da embalagem, que está em curso na Assembléia Legislativa, no entanto, está longe se ser um consenso.

O assunto opõe, de um lado, aqueles que encaram este tipo de embalagem como vilã da poluição ambiental e, por isso, desejam reduzir sua quantidade cobrando por elas. De outro, aqueles que defendem o uso da sacola de forma racional e, por isso, querem um investimento em campanhas educativas e adequação das diferentes redes varejistas a normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo estas normas, a capacidade de resistência das sacolas deve ser limitada a seis quilos, o que impactaria menos o meio ambiente, já que com essa espessura elas são capazes de carregar mais peso. O que normalmente acontece, segundo Paulo da Colina, diretor do Instituto Nacional do Plástico, é que muitos dos supermercados usam sacolas com qualidade inferior: — E aí é preciso duas ou mais para carregar as compras — disse.

É só ler a norma para ver que o Paulinho está torcendo a verdade conforme seus interesses. Nós lemos!

Desde julho de 2009, o estado do Rio de Janeiro já tem a Lei 5.502, que prevê a redução gradativa do uso das embalagens no prazo de um ano. Mas, segundo o deputado André Lazzaroni, presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, o texto gerou reclamações por parte da sociedade civil e, especialmente, de donos de supermercados. Por isso, está sendo revisto.

Quem foi mesmo que reclamou? A sociedade ou a bra$$$$kem?

Carambolas, o dono do supermercado vê a sacola como uma despesa a mais, chegando compor a 7% do seu custo operacional mensal. Isto significa que o supermercadista com a economia que faria ao deixar de comprar as sacolas para distribuir para o consumidor, poderia construir um supermercado a mais por ano e é por isso mesmo que ele jamais reclamaria, ele dá graças aos céus e está rezando para a sacola plástica de uso único ser banida do planeta.

— Um dos artigos, por exemplo, estabelece que o consumidor que deixar de usar a sacola tem o direito a um desconto no valor dos produtos que comprar.

Os mercadistas reclamaram, embora o abatimento fosse de apenas R$ 0,03, o que equivale ao preço da sacola.

O preço da sacola que está embutido no valor da compra tem que ser repassado para quem não utilizar a mesma. Pura lógica. O supermercadista que recusar este desconto está querendo lesar o consumidor.

Outra reclamação foi no artigo que define que a cada 50 sacos plásticos trazidos pelo consumidor, ele trocaria por um quilo de feijão ou arroz. Estamos revendo – disse Lazzaroni A proposta que está em curso na Alerj seguirá o modelo usado em países como Alemanha e Irlanda, que institui a cobrança da sacolinha. Além disso, deve conter um artigo sobre a adequação das sacolas às normas da ABNT. A solução, na opinião de Lazzaroni, até pode enfrentar alguma resistência em um primeiro momento, mas a longo prazo deve ter um efeito educativo.

Ótimo, cobrar pela sacolinha também funciona. Aliás, funciona muito melhor do que o desconto. Mas tem que se cobrar 10 vezes o preço que custa uma sacolinha, para doer de verdade no bolso do consumidor. Isto é, se o consumidor não levar a sacolinha, leva desconto de 3 centavos a cada 5 itens adquiridos e se quiser levar a sacolinha, que pague 30 centavos por sacolinha.

—Não queremos banir completamente as sacolas, nossa intenção é reduzir a quantidade. Quando se dá algo de graça há um consumo maior. Ao pagar, o consumidor pensará duas vezes em botar duas ou mais sacolas juntas para carregar suas compras – diz Lazzaroni.

Esta tese encontra ressonância no município de Xanxerê, em Santa Catarina, onde a sacola plástica não está sendo mais distribuída gratuitamente há um ano. Com uma ação conjunta de donos de supermercado e prefeitura, o uso da embalagem foi reduzido em mais de 80%. De um milhão de sacolas circulantes, hoje restaram 150 mil.

— O maior ganho pode ser visto a olho nu. Não vemos mais plástico no chão por aqui — diz Grasiella Tao, coordenadora de projetos educacionais da prefeitura e responsável pela ação na cidade. Ela conta que dos 29 mercados da cidade, 25 não distribuem mais as sacolas gratuitas. Vendem as retornáveis, feitas de lona ou TNT. — Nos primeiros meses, os moradores da cidade reclamaram por conta da cobrança, mas aos poucos se habituaram, até porque esclarecemos que o valor da sacola está embutido no preço dos produtos como custo operacional — disse.

O mérito do fim das sacolas em Xanxerê e mais 14 municípios de Santa Catarina é todo dos supermercadistas de Xanxerê, que em dezembro de 2008 decidiram banir as sacolas e o fizeram em primeiro de abril de 2009 e agora estão indo de cidade em cidade de seu estado, contar a experiência de Xanxerê e com isso estão banindo as cidades de Santa Catarina, uma por uma.

Eles também tem sido convidados pela FUNVERDE desde o meio do ano passado para palestrar em vários eventos sobre banimento de sacolas e contagiado quem ouve a palestra, pois mostram que é possível banir as sacolas que estão plastificando o planeta e é possível fazer isso rapidamente, sem enrolação.

Em Piracicaba, o Carrefour substituirá aos poucos as sacolinhas de sua loja até 2014 por outras retornáveis, feitas de ráfia por uma empresa vietnamita. Elas serão vendidas a R$ 1,90, a mais barata, e R$ 2,90, a mais cara. A escolha de um fornecedor estrangeiro é justificada pelo diretor de sustentabilidade Paulo Pianez, pela decisão da companhia em fazer uma compra global de sacolas, o que torna o preço de custo menor e o de venda razoável, segundo ele. Mas o fato é que os consumidores precisarão pagar por algo que estavam habituados a receber de graça, e que ainda utilizavam como saco de lixo depois das compras.

Ráfia é plástico, mas sacola retornável pode ser feita de qualquer material, inclusive plástico, desde que se aditive estas sacolas de ráfia para elas terem o ciclo de vida útil controlado e não ficarem 500 anos poluindo o planeta

Local para acondicionamento de lixo deve ser o saco de lixo fabricado com material reciclável e com ciclo de vida útil controlado e hábitos são facilmente mutáveis. Se não existem mais as sacolinhas, agora comprarão os sacos de lixo e os utilizarão com mais sabedoria, porque estarão pagando por estes sacos. Com a separação do lixo para reciclagem e compostagem, a dona de casa economiza 75% em sacos de lixo. Isso é ser um consumidor sustentável e responsável.

— Não queremos lucro com as sacolas que iremos vender, por isso vamos oferecer gratuitamente durante 15 dias, tempo estimado em pesquisa para que 100% dos consumidores circulem em um determinado ponto de venda.

— informa Pianez.

No caso do Carrefour, a dona de casa terá a chance de escolher ainda entre um carrinho de R$ 15 e mais um saco de bioplástico com capacidade de 10 quilos a R$ 0,30, além de caixas de papelão gratuitas, para levar suas compras para casa. O lucro da venda das sacolas de ráfia e das outra soluções será revertido em parte para a compra de sacos de bioplástico para o setor de perecíveis — dos mesmos fornecedores das sacolas plásticas, segundo o diretor — e para entidades que realizam trabalho social.

Bioplástico não, peloamordamãeterra! Fazer sacola de bioplástico é roubar água e comida dos bilhões de famintos do planeta. Usem sacos para perecíveis de oxi-biodegradável, é o mais racional a se fazer, porque a matriz mundial energética é o petróleo, que no momento do refino, tem até 7% de sobra de nafta, que se não for utilizada para fabricar plástico, será queimada nas usinas, prejudicando o clima mundial. O único porém, é que este plástico tem que ser transformado em plástico com ciclo de vida útil controlado, para não ficar cinco séculos plastificando o planeta.

Um supermercado usa o dobro das sacolas antes do caixa, isto é para açougue, hortifruti, padaria … e estes plásticos devem ter o ciclo de vida útil controlado – oxi-biodegradável – para aproximar o ciclo de vida da embalagem ao ciclo de vida do produto. O Carrefour distribui mensalmente 150 milhões de sacolas de plástico de uso único e portanto distribuem mais 300 milhões de sacos para perecíveis e tem o dever para com a humanidade de diminuir o ciclo de vida destas sacolas de perecíveis, que não tem como ser banidas, ao contrário das sacolas plásticas de uso único de boca de caixa.

— O foco deste projeto é mudar uma cultura de alto consumo das sacolas de plástico que tem um impacto ambiental grande — completa Paulo Pianez.

O que, na opinião de Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da Plastivida, entidade que atua na conscientização da população para o uso responsável de materiais de plásticos, poderia ser alcançado se todas as redes de varejo atendessem à norma da ABNT.

Esse xico bisfenol tóxico é um baita mentiroso. Defende seus chefes da máfia do plástico com unhas e dentes, mesmo que signifique a destruição do planeta e da humanidade. Continua com a estupidez de dizer que para diminuir o uso do plástico tem que se usar mais plástico. Anta.

— Das 300 empresas do país que fornecem sacolas plásticas, nove produzem dentro da norma técnica. Isso representa 75% do mercado. Portanto, ainda encontramos redes grandes de varejo com sacolas sem certificação, onde o consumidor precisa usar duas ou três, uma dentro da outra, para carregar suas compras — disse José Esmeraldo.

O Carrefour só começou a usar sacolas adequados às normas da ABNT em 2008. Mesmo assim, segundo Esmeraldo, é comum ver consumidores em suas lojas sobrepondo sacolas.

O problema é cultural, quem já não teve suas compras esparramadas no chão por culpa de uma sacola plástica de uso único que arrebentou? Todos sabem que se colocar duas cocas de 2 litros, o saquinho não agüentará mesmo, por isso já se coloca direto em dois ou mais sacos plásticos. Isso não irá mudar até abolir de vez o uso de sacolas plásticas de uso único. Daí cada um irá às compras com suas sacola retornável resistente já sabendo que esta não irá arrebentar na esquina ou até chegar ao carro.

— Não acho que a solução seja vilanizar o plástico, nem cobrar por algo que classes menos favorecidas utilizam, por exemplo, como saco de lixo, como mostrou recentemente uma pesquisa do Ibope. A solução é investir em educação — diz Esmeraldo.

Esta anta sabe, como todos os mais entendidos em finança que quando adquirimos um produto em uma loja ou no supermercado, já estamos pagando pela sacola plástica de uso único, pelo saco de perecível, pelo cafezinho, se houver, pela a água e por tudo o mais que usarmos no supermercado. Se for cobrado o saquinho à parte, é lógico que será uma forma de punir o cliente para não usar mesmo esta sacola e para incentivá-lo a trazer de casa sua sacola. É uma punição necessária para a mudança de hábito do consumidor, que deve entender que sacola de compra deve ser retornável e que lixo se acondiciona no saco de lixo reciclado e com ciclo de vida útil controlado, fazendo a separação para reciclagem.

O tio xico – família Adams – está querendo a simpatia das classes menos favorecidas com este comentário, dizendo que eles terão gastar com sacos de lixo? Acorde xico xico, a sacola plástica tem que acabar e acabará, com certeza. E muito antes do que você pensa e você sabe tanto quanto nós sabemos, que o uso de saco de lixo reciclado incentiva a cadeia de reciclagem e que se houver a separação do lixo, há a economia de 75% dos sacos de lixo.

O programa de consumo responsável da Plastivida tem adesão de 12 grandes redes de varejo — entre elas, a mais conhecida é o Grupo Pão de Açucar — e já conseguiu, com ações educativas, diminuir de 17 bilhões, em 2007, para 15 bilhões, em 2009, a circulação da embalagem no país. A meta é chegar aos 12 bilhões de sacolinhas.

A educação ambiental é importante, todos nós sabemos que o plástico é um problema sério para a vida sobre a terra, basta ver os problemas gerados nas cidades, provocando enchentes, no campo, nos rios e mares. Com o excesso de plástico pelo planeta, temos que transformar o plástico de uso único, que não pode ser banido, em plástico com ciclo de vida útil controlado, aproximando o ciclo de vida útil do plástico ao ciclo de vida útil do produto contido na embalagem plástica. Quanto às sacolas plásticas de uso único, elas devem ser eliminadas por completo, como já ocorreu em muitos países pelo mundo e estão começando a ser banidas no Brasil.
Até agora nós não conseguimos entender como pode uma associação que deveria pensar no futuro do plástico, ser incapaz de enxergar que está prejudicando seus associados com esta idéia ilógica de aumento da capacidade da sacola. Todos estão vendo que o plástico vai acabar na sua concepção de uso único e vamos ter um caminho só para levarmos nossas compras, que é usar nossas próprias sacolas retornáveis.

Esta associação dos plásticos deveria estar trabalhando para diminuir o tempo de vida útil do plástico no planeta para ficar mais tempo com seus associados trabalhando e gerando emprego. Com a recusa de ver a verdade, eles estão dando um tiro no próprio pé. Isso nos parece briginha de criança, pois todos sabem que o lógico é utilizar o aditivo no plástico para programar seu tempo de vida útil sobre este planeta e com isso gerar uma propaganda positiva para este vilão que hoje é o plástico de vida eterna. Com isso, as empresas produtoras de plástico poderiam ficar mais tempo no mercado. Mas, como briga de criança mimada dizem: não vamos aditivar nosso plástico para não agradar nosso inimigo. Estúpidos!

Gostaríamos de ver a cara dos acionistas destas empresas e das produtoras de resina, como por exemplo, a Braskem, como irão ficar, quando, estado a estado, cidade a cidade, não permitirem mais o uso de sacolas plásticas de uso único, vendo seus lucro despencarem, gerando desemprego nas empresas que produzem as sacolas plásticas.

Temos como exemplo disso, veja a cidade de Xanxerê em Santa Catarina. Antes de eliminarem as sacolas plásticas de uso único na cidade, utilizavam mais de um milhão de sacolas plásticas por mês, agora não passa de cem mil, e estão diminuindo esta quantidade. Esta é uma ida sem volta.

As propostas de banir as sacolas plástica têm o apoio do ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. Desde que a campanha “Saco é um Saco” foi lançada pelo Ministério, em agosto do ano passado, as quatro redes varejistas que aderiram registraram uma redução de 600 milhões de sacolas.

— Não é possível tirar de circulação os 18 bilhões de sacolas que estão nas ruas hoje. Mas o meio-ambiente não aguenta. Por isso nós apostamos no consumo consciente — disse Minc.

Rei morto, rei posto, mas ainda assim, temos que comentar. Minc, quem disse que não é possível banir as mais de 20 bilhões de sacolas? Você andou ouvindo as besteiras que a plastivida conta? É possível e a
FUNVERDE vem fazendo sua parte de lutar pelo fim das sacolas, cidade a cidade, estado a estado, ao contrário do MMA que não vem fazendo nada efetivo para acabar com a plastificação do país. Esse MMA é uma vergonha

Antes de deixar o cargo, o ex-ministro pediu apoio de parlamentares para a votação do Projeto de Lei 203/91, que institui a política Nacional de Resíduos Sólidos. O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e está aguardando apreciação dos senadores.

Se for aprovado, todos os geradores de resíduos sólidos, como indústrias, empresas de construção civil, hospitais, portos e aeroportos, terão a responsabilidade sobre a destinação daquilo que produzem.

— São 19 anos esperando. Há experiências recentes da iniciativa privada que servem para mostrar que muitas empresas, como o Carrefour e a Phillips, por exemplo, que estão se antecipando nesta questão ao poder público.

Espero que até o início do segundo semestre possamos comemorar a aprovação do projeto.

***Nós também esperamos a aprovação do projeto, mas francamente, não acreditamos, pois o projeto fere muitos interesses.

Fonte – Martha Neiva Moreira para O Globo de 06 de abril de 2010

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