Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
Estados buscam alternativas para reduzir uso de sacolas plásticas
O radical de 26 de novembro de 2007
O Paraná é um dos estados onde o governo busca alternativas para as sacolas plásticas distribuídas nos supermercados e quer diminuir em 30% todo resíduo que vai para os aterros sanitários. Hoje, são produzidas no estado 20 mil toneladas de resíduos e cerca 160 milhões de sacolas plásticas por mês, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
Para reduzir esse lixo, o governo estadual adotou medidas como a distribuição gratuita de sacolas oxi-biodegradáveis (que se decompõem em contato com o ar, o calor e a umidade, num prazo de 18 meses) e o diálogo com os donos das redes de supermercados para a conscientização e uso das sacolas (duas redes já aderiram às oxi-biodegradáveis). E dá apoio às discussões na Assembléia Legislativa, onde tramitam três projetos de lei sobre o assunto.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo também foi aprovado projeto de lei que obrigaria os estabelecimentos comerciais a trocarem sacolas de plástico comum por material biodegradável.
Mas o governo estadual vetou o projeto, apesar do argumento de que o Brasil produz anualmente 210 mil toneladas do chamado plástico filme, a matéria-prima dos saquinhos plásticos. O projeto informa que esse total representa cerca de 10% do lixo do país e pode levar até um século para desaparecer.
O Rio de Janeiro busca alternativas e enviará a Assembléia Legislativa, projeto de lei que proíbe a distribuição e torna obrigatória a substituição das sacolas por plástico fabricado com material biodegradável.
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