Por Ana Flávia Pilar - O Globo - 11 de novembro de 2024 - Com modelo…
Este camarão feito de alga promete ser tão bom quanto um original
Imagem: New Wave Foods
Depois do hambúrguer de planta com sabor muito semelhante ao original, uma nova startup do Vale do Silício lança agora um segundo alimento à base de plantas: o camarão.
A New Wave Foods aproveita o sucesso do hambúrguer de planta da Impossible Foods – que, inclusive, testamos e achamos até que bem gostoso e semelhante ao hambúrguer de verdade – para conquistar investidores e chefs.
O camarão é feito com base em proteínas de algas e plantas e, além de sabor e textura muito semelhantes, ele também pode ser consumido sem riscos por pessoas alérgicas ao fruto do mar.
O produto está em desenvolvimento há quase três anos e surge agora no cardápio de restaurantes selecionados – um destes, inclusive, é de propriedade de um ex-executivo do Google, Charlie Ayers.
Dono do Calafia Café, em Palo Alto (Califórnia), Ayers diz ter se impressionado pelo camarão sintético, mas não chegou a ficar surpreso, pois já havia testado e aprovado a “carne” produzido pela Impossible Foods. Ele chegou até a servir o produto sem informar alguns convidados, que ficaram “encantados e impressionados com o sabor e textura” do camarão, como aponta o SF Gate.
Camarão sintético da New Wave Foods (Créditos: Charlie Ayers)
Camarão vegano não é uma novidade no mercado culinário, mas sabor e textura tão semelhante é o que diferencia o produto da New Wave Foods de outros produtos – foram estas características, inclusive, parte do que a companhia focou durante o desenvolvimento do camarão.
“Poder recriar a consistência do camarão a partir de ingredientes de plantas e algas é o que nos diferencia de outros produtos veganos”, explica Dominique Barnes, CEO e cofundador da New Wave Foods, ao SF Gate.
“Precisamos de soluções para melhorar o nosso sistema alimentar para proteger a nós mesmos e o nosso planeta”, explica Barnes. “Conforme a demanda por frutos do mar cresce, precisamos criar soluções sustentáveis que não destruam o ecossistema dos nossos oceanos”.
Fonte – SF Gate / Gizmodo de 13 de abril de 2018
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