Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Exigências para eficiência de eletrodomésticos vai aumentar
Inmetro avisou que vai rever os níveis de classificação de eficiência energética dos aparelhos eletrônicos; expectativa é que metade perca a classificação máxima
As novas classificações serão válidas para geladeiras, fogões, fornos e ar-condicionado
A partir de janeiro de 2013, apenas cerca de 40% dos eletrodomésticos fabricados no país permanecerão com a classificação A, que indica maior eficiência energética, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Atualmente, 80% estão nessa categoria. A redução será consequência da revisão dos níveis de eficiência, que está sendo feita pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do instituto. A revisão abrange geladeiras, fogões, fornos e ar-condicionado.
De acordo com o Inmetro, o consumidor será o maior beneficiado com a reclassificação, ao trocar aparelhos de baixa eficiência por aqueles de menor consumo. A economia na conta de luz pode ultrapassar R$ 600 por ano, se for considerada a quantidade de aparelhos em uma casa.
“Por ano, o consumidor pode economizar cerca de R$ 120 ao optar pelo condicionador de ar mais eficiente. Ou seja, considerando o tempo de vida útil do produto, em uma década estará comprando outro novo com o que economizou na utilização diária”, estima o coordenador do programa, Marcos Borges.
Dentro da nova classificação de eficiência, os eletrodomésticos terão que consumir entre 3% e 5% menos energia para receber a nota máxima de avaliação. Além disso, produtos da atual Classe E não poderão mais ser comercializados a partir de 2013. “O Inmetro faz periodicamente revisões dos programas, induzindo a indústria a implementar melhorias nos aparelhos, que vão subindo gradativamente na faixa de etiquetagem”, explica Borges.
O programa foi criado em 1984, para promover a fabricação de produtos mais econômicos e de menor impacto ambiental, que são etiquetados com a classificação de A a E. Desde então, somente os refrigeradores e condicionadores de ar mais eficientes já proporcionaram uma economia de pelo menos R$ 2,4 bilhões nas contas de energia da população, segundo cálculo do Inmetro.
Os produtos mais eficientes em cada categoria recebem o selo Procel e Conpet, da Eletrobras e da Petrobras, respectivamente. O primeiro premia os equipamentos elétricos e o segundo, os que consomem gás.
Fonte – Portal Exame de 01 de fevereiro de 2012
O ideal é sempre melhorar a eficiência dos aparelhos que usem eletricidade para não ter que construir novas usinas para gerar mais e mais energia, conforme aumenta o consumo.
Se tem uma situação que está se arrastando é a das lâmpadas incandescentes, que no começo do século já foram banidas de vários países e aqui nada acontece. Simplesmente tem que ser proibidas porque consomem muito mais e duram muito menos do que uma lâmpada fluorescente ou LED. Uma lâmpada incandescente gasta 80% menos que uma fluorescente e dura 20 vezes mais. A LED dura ainda mais e gasta ainda menos do que as duas primeiras. E as lâmpadas correspondem a 25% do valor da fatura de eletricidade.
O mesmo vale para aparelhos que utilizem água, como chuveiros, torneiras, vaso sanitário, que devem ter sua eficiência melhorada para evitar a falta de água.
Diminuir o consumo é um dos 5Rs.
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