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Fazendas urbanas ganham impulso com pandemia de Covid-19
Por Redação – Além da Energia
Com as dimensões de dois campos de futebol, a Nature Urbaine fica no topo de um centro de convenções
A ideia inicial da Nature Urbaine era vender ervas, frutas e vegetais para restaurantes e negócios próximos. Entretanto, com a determinação da quarentena, a empresa precisou se adaptar e passou a vender diretamente ao consumidor.
O modelo de negócios teve de ser totalmente repensado, explicou Sophie Hardy, gestora da fazenda, ao CityMetric. No entanto, ela avalia que a pandemia pode ter ajudado as fazendas urbanas a alcançarem uma nova relevância. Hardy menciona ainda o desejo dos moradores de cidades de se alimentarem com mais qualidade e a partir de produtos locais e saudáveis.
Durante o período de quarentena na capital francesa, apenas uma pequena equipe da fazenda urbana tinha permissão para acessar a área. Diariamente, logo cedo, eles faziam a colheita e vendiam, no mesmo dia, a moradores da região.
O movimento acabou sendo favorecido pelas restrições impostas para conter a pandemia, porque, em Paris, moradores não podiam se afastar mais do que 1 quilômetro de suas casas. Deste modo, o comércio local foi estimulado. Desde julho, contudo, com a flexibilização das medidas de isolamento social, o espaço pôde abrir para o público.
As fazendas urbanas são uma tendência do agronegócio. Além de unidades como a de Paris, a céu aberto, é possível, também, o cultivo em ambientes fechados, com condições ambientais controladas.
De acordo com especialistas, a plantação no meio de uma uma cidade reduz custos logísticos e garantiria mais frescor e qualidade aos alimentos. Além disso, diminuem-se os riscos de contaminação durante o transporte e as emissões de gases durante esse transporte.
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