Por Pedro A. Duarte - Agência FAPESP - 12 de novembro de 2024 - Publicado…
Fechada na Inglaterra a última termoelétrica a carvão
Por arayaraoficial – 30 de setembro de 2024 – Após 502 anos usando carvão mineral na Inglaterra, e decretam o fim também do uso deste mineral altamente disponível, porém sujo e poluente para gerar eletricidade na nação que desencadeou a Revolução Industrial.
O governo do Reino Unido saudou o fechamento como um marco nos esforços para gerar toda a energia da Grã-Bretanha a partir de fontes renováveis até 2030, algo que tem alcançado inclusive com a redução do custo de novas fontes de energia.
A queda do uso de energia a carvão ajudou a reduzir as emissões de gases de efeito estufa da Grã-Bretanha, que caíram mais da metade desde 1990.
O Reino Unido é o primeiro país do G7 a eliminar o carvão mineral de sua matriz energética.
O fechamento da usina “marca o fim de uma era e os trabalhadores do carvão podem se orgulhar de seu trabalho alimentando nosso país por mais de 140 anos.
Porém não podem se orgulhar das mudanças climáticas, da poluição e provavelmente das milhões de pessoas que foram vítimas de contaminações e de trabalhadores que morreram nesta atividade mineraria “ disse o Ministro da Energia britânico Michael Shanks.
O proprietário da Usina Termelétrica desativada (Uniper) ainda disse que muitos dos 170 funcionários restantes, permanecerão durante um período de dois anos atuando no desmonte das instalações, na recuperação ambiental.
E logo depois serão capacitados a trabalharem com energias renováveis, que pagam salários até 3x maior.
Já no Brasil os governos estaduais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, insistem em novos projetos térmicos e de uso do carvão mineral, de outro lado o governo federal e congresso nacional impulsionam novos subsídios, custeados pelo bolso dos consumidores que pagam através de sua conta de Luz e do dinheiro público com isenções e subsídios.
Ou seja :
consumidores reféns de um clientelismo associado a corrupção, descumprimentos da legislação ambiental, propina e esquemas sindicais que visam apenas o proprietário das minas e das térmicas, em vez de termos um plano imediato para a transição energética justa!
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