Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
França bane embalagens plásticas de frutas e verduras
Por Marcia Sousa – CicloVivo –
O governo da França começou a proibir o uso de plásticos na comercialização de frutas e vegetais e sua consequente produção de lixo.
Dispensáveis em muitos casos, as embalagens plásticas serão eliminadas de cerca de 30 alimentos.
Segundo a Fundação Heinrich Boll, organização alemã que atua em 60 países, cerca de 37% das frutas e verduras na França são vendidos em embalagens plásticas.
Pepinos, brócolis, bananas, maçãs e kiwis estão entre os itens que poderão ser encontrados nos supermercados livres de sacos, recipientes e celofane.
A proibição será estendida a todas as frutas e verduras até junho de 2026.
Enquanto isso, o país buscará outras soluções para os casos onde embalagens são necessárias, como frutas maduras que poderiam se deteriorar se vendidas a granel.
Há ainda exceções à lei, tais como framboesas, morangos, mirtilos e sementes germinadas (alfafa, lentilha, soja, entre outras).
A medida, que começou a valer no último sábado (1°), espera retirar de circulação um bilhão de embalagens a cada ano.
Outro objetivo é que 20% dos produtos de grande e médio porte sejam vendidos a granel até 2030.
Foto: KWON JUNHO | Unsplash
Ainda em 2021, o governo francês prevê implementar a obrigação de espaços públicos em fornecer bebedouros para reduzir o uso de garrafas de plástico e os estabelecimentos de fast-food não poderão mais oferecer brinquedos de plástico gratuitos.
Outra medida será proibir a destruição de produtos não vendidos, de forma que empresas não poderão queimar ou destruir roupas, móveis, brinquedos e produtos de higiene que não conseguiram vender.
Foto: Artem Labunsky | Unsplash
Há dois anos o governo francês começou a banir descartáveis.
Além do objetivo de retirar de circulação todos os plásticos descartáveis nas próximas duas décadas, a França tem como objetivo reciclar 100% dos plásticos até 2025.
Nota da FUNVERDE: O Brasil precisa dar um jeito nestes plásticos de uso único. Nossos rios e mares estão cheio desta poluição. Poderíamos pelo menos, estipular que todos os plásticos tenham um tempo de vida e depois, se biodegradar. Isso é urgente!!!
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