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França proíbe venda de copos e pratos plásticos descartáveis

Copos e talheres de plásticoFrança diz “Au revoir plastiques”: aprovada no mês passado, a medida passará a valer integralmente em 2020

A França tornou-se o primeiro país do mundo a proibir a venda de copos, taças, pratos, talheres e outros utensílios descartáveis de plástico.

A nova lei segue uma proibição total de sacolas plásticas aprovada em julho e é parte do projeto Transição Energética para o Crescimento Verde, um plano para tornar o país um dos líderes mundiais na adoção de práticas de redução de impacto ambiental e das emissões de gases de efeito estufa.

Aprovada no mês passado, a medida passará a valer integralmente em 2020, o que dá bastante tempo para os fabricantes e estabelecimentos comerciais, incluindo restaurantes e supermercados, se adequarem às novas regras.

Mas isso não significa o fim dos utensílios descartáveis. Segundo a nova lei, esses produtos deverão ser 50% constituídos por materiais de origem vegetal e serem biodegradáveis. Esses materiais incluem, em particular, amido de milho, amido de batata, fibras têxteis ou de celulose, ou de bambu. Cinco anos depois, em 2025, o conteúdo vai aumentar para 60%.

Com a investida, o país espera reduzir o impacto ambiental do plástico convencional, derivado de petróleo, que leva várias décadas para se decompor e é frequentemente associado a substâncias que podem ser tóxicas. Além disso, é esperada uma redução dos custos com energia para reciclagem dos utensílios descartáveis.

De acordo com a AFP, organizações ambientalistas elogiaram a lei francesa e esperam que ela sirva de exemplo para outros países, porém críticos argumentam que a proibição de produtos prejudica os consumidores e que as medidas francesas violam as regras da União Europeia sobre a livre circulação de mercadorias.

Estimativas apontam que 4,7 bilhões de utensílios plásticos foram descartados na França em 2015 apenas, e cerca de 17 bilhões de sacolas plásticas usadas anualmente em supermercados de todo o país.

Fonte – Vanessa Barbosa, Revista Exame

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