Com o número de adeptos da energia solar aumentando, o Ministério de Minas e Energia reconheceu o protagonismo da geração distribuída (GD) no Brasil.
E, de acordo entidade, essa modalidade de produção de energia está gerando emprego e renda para a população.
Além disso, afirmou que o setor elétrico já é uma boa garantia para os investidores e que a GD conquista cada vez mais destaque pelo país afora.
O representante do governo disse, ainda, que isso é resultado do crescimento rápido, em mensagem transmitida por vídeo para a abertura do Encontro Nacional do Setor Elétrico (ENASE). Ressaltamos que esse é o maior evento político e regulatório do setor elétrico e foi realizado pelo Grupo Canal Energia By Informa Markets.
Setor sustentável com protagonismo da geração distribuída
Durante o evento que reconheceu o protagonismo da geração distribuída, o Ministério também reconheceu que “o consumidor não está preocupado com o acesso à eletricidade, mas com todos os serviços que ela pode proporcionar”. Além disso, foi citada a mobilidade elétrica como exemplo.
A entidade reconheceu, ainda, que o alto custo das tarifas de energia tem sacrificado o orçamento das famílias brasileiras e que o protagonismo da geração distribuída é claro!
Então, “reduzir os subsídios e os encargos é importante para que tenhamos um setor sustentável para todos os agentes.
Mercado cresce com protagonismo da geração distribuída
O protagonismo da geração distribuída aumenta cada vez mais. Assim, a adesão à energia solar em pequenos terrenos e em telhados já ultrapassou 1 milhão de sistemas instalados pelos próprios consumidores brasileiros.
Todos em empresas e residências, movimentando mais de R$ 54,4 bilhões em investimentos, além da criação de aproximadamente 320 mil empregos só nos últimos dez anos. São dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Energia solar (Absolar).
Total em números referente ao protagonismo da geração distribuída
O país já soma um total de 11 gigawatts (GW) em GD operando. Isso equivale a uma usina do tamanho de Belo Monte, no Pará, com seus 11,3 GW, a segunda maior hidrelétrica do Brasil.
A ideia é chegar a 34 GW até 2031 com uma movimentação em torno de R$ 122 bilhões.
Isso de acordo com projeções do Plano Decenal de Energia (PDE 2031), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
São 10 anos de microgeração e minigeração
O marco da GD no Brasil foi firmado em 2012 e agora, presenciamos o protagonismo da geração distribuída.
Assim, o acesso de micro e minigeração distribuída pode ocorrer pelos sistemas de distribuição de energia elétrica nacionais, ou seja, as redes elétricas das concessionárias.
E isso pode ser feito por meio das normas criadas pela Resolução 482 da ANEEL.
Assim, qualquer consumidor com cadastro ativo no Ministério da Fazenda, por meio de CPF ou CNPJ, pode conectar um sistema de geração própria de fontes renováveis.
Essas fontes compreendem energia solar, hídrica, eólica, biomassa ou cogeração qualificada.
E podem ser paralelas às redes de distribuição das concessionárias.
Marco legal: oportunidade ao consumidor e segurança ao setor solar
Ageração distribuída cresceu mais de 70%em um ano e o Marco Legal trouxe mais benefícios ao consumidor.
Com as novas necessidades apontando no horizonte, o mercado fotovoltaico se fortalece e se torna cada dia mais promissor.
Isso é especialmente válido para os segmentos residencial e empresarial, nos quais os consumidores têm investido mais em modelos de geração de energia renovável, limpa e acessível.
Publicação da Lei nº 14.300/2022 em janeiro
Então, para impulsionar ainda mais a ampliação desse mercado, democratizando a adoção da energia solar, em janeiro deste ano, foi publicada a Lei nº 14.300/2022.
Esse acontecimento definiu o marco legal da GD.
Mas, como esta lei pode incentivar o uso da energia solar beneficiando aqueles que já aderiram?
Para chegar a uma conclusão, é preciso entender mais sobre os benefícios do marco legal.
Aumento dos níveis de emissão de gases poluentes
Certamente o aumento nos níveis de gases do efeito estufa, como dióxido de carbono, contribuem para o aquecimento global, que emitimos num ritmo sem precedentes.
Então, as evidências das mudanças climáticas são reais.
Temos aumento da temperatura da Terra, aquecimento e acréscimo no nível de água dos oceanos, derretimento das geleiras e diminuição das coberturas de neve.
Protagonismo da geração distribuída contra os eventos climáticos extremos
Presenciamos, também, a ocorrência frequente de eventos climáticos extremos e acidificação dos mares, que passaram a absorver bilhões de toneladas de dióxido de carbono.
Esses são todos fenômenos reais comprovados, evidenciados e observados cientificamente.
Mas, o protagonismo da geração distribuída durante esses de 10 anos últimos anos no Brasil, nos mostra que a energia solar é o caminho para mitigar os efeitos adversos dos gases poluentes.
Protagonismo da geração distribuída: quais os benefícios das ações corretas?
As escolhas tecnológicas sustentáveis representam, também, benefícios socioeconômicos profundos.
Hoje, o setor de energias renováveis emprega mais de 11 milhões de pessoas em todo mundo, segundo a IRENA, Agência Internacional deEnergias Renováveis.
E a quantidade de países que produzem, comercializam e instalam energias renováveis, a cada ano, só aumenta.
Então o protagonismo da geração distribuída, ajuda na transformação energética global.
Dessa forma, gera empregos além de sustentabilidade e autonomia ao setor em expansão.
Oferece, também, mais uma razão para que os países se comprometam com um futuro renovável.
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