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Grandes empresas criam startup Biomas, para proteção e regeneração ambiental
Por Redação de Além da Energia – 16 de novembro de 2022 – Foto: Reprodução: LinkedIn – Perfil de Paulo Pianez
Itaú Unibanco, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale criam a Biomas, empresa dedicada a restaurar, conservar e preservar 4 milhões de hectares de florestas nativas no país.
No sábado (12.11.2022), durante a COP27, no Egito, o Itaú Unibanco, a Marfrig, o Rabobank, o Santander, a Suzano e a Vale anunciaram a criação da startup Biomas.
A nova empresa será dedicada às atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil e tem o objetivo de preservar e restaurar uma área de 4 milhões de hectares de matas nativas ao longo dos próximos 20 anos.
A área é equivalente ao território da Suíça ou do estado do Rio de Janeiro e os espaços cuidados serão matas nativas em diferentes biomas brasileiros, como Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.
Mais especificamente, a Biomas tem planos de restaurar 2 milhões de hectares de áreas degradadas – a partir do plantio de 2 bilhões de árvores nativas – e de conservar e preservar outros 2 milhões de hectares.
“A expectativa do grupo formado por grandes companhias com presença global é, além dos benefícios ambientais da iniciativa em si, contribuir para estimular o desenvolvimento regional e o fortalecimento das comunidades locais com seu envolvimento na cadeia de valor”, informou o comunicado à imprensa sobre o lançamento da Biomas.
Startup Biomas e as metas para as próximas décadas
Inicialmente, a startup Biomas receberá aporte de R$ 20 milhões de cada sócio para suportar os primeiros anos de atividade.
O objetivo, segundo a companhia, é promover um modelo de negócio sustentável também do ponto de vista financeiro, viabilizando cada projeto de restauração, conservação e preservação a partir da comercialização de créditos de carbono.
A previsão da Biomas é reduzir a emissão de 900 milhões de toneladas de carbono equivalente durante as próximas duas décadas, além de contribuir para a proteção de mais de 4.000 espécies de animais.
“A primeira etapa do projeto consistirá na identificação e prospecção de áreas, fomento a viveiros para produção em escala de árvores nativas, engajamento de comunidades locais nas atividades da empresa, discussão sobre aplicação do projeto em áreas públicas, parceria com plataformas de certificação de créditos de carbono e a implementação de projetos pilotos.
A partir de 2025, o objetivo é ampliar a escala até alcançar a meta de 4 milhões de hectares”, informa o comunicado.
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