Skip to content

Greenpeace denuncia “segredo sujo” da Zara

O Greenpeace lançou uma campanha contra a marca de roupas ZARA, após fazer testes com os tecidos e detectar a presença de produtos químicos perigosos. A iniciativa ganhou força esta semana com a divulgação de uma petição.

De acordo com a organização ambiental, alguns dos químicos encontrados se modificam no meio ambiente, em especial quando entram em contato com a água, e formam substâncias que alteram a forma como os hormônios naturais atuam no corpo humano.

Além disso, foram encontrados traços de substâncias cancerígenas que são liberadas a partir de corantes. “Acreditamos que a moda não precisa poluir. Grandes marcas como H&M e Marks and Spencer já se comprometeram a limpar suas cadeias de fornecimento e a se desintoxicar. Mas até agora a ZARA, a maior varejista do mundo, permanece em silêncio”, afirma o Greenpeace.

Este é o “segredo sujo” da marca e, para o grupo, não basta apenas que algumas pessoas deixem de comprar, pois as substâncias químicas são liberadas no meio ambiente e podem afetar qualquer um.

A ação faz parte da campanha Detox do Greenpeace, lançada em 2011, que tem como objetivo frear a contaminação e a poluição de cursos d’água com produtos químicos perigosos. Deste então, a organização vem denunciando fábricas têxteis e grandes marcas de roupa do mundo inteiro.

Algumas delas, já se comprometeram e aceitaram o desafio de se desintoxicarem, como Nike, Adidas, Puma, H&M, Marks & Spencer, C&A e Li-Ning. Agora, o Greenpeace lançou a petição “ZARA limpe nossa água” para recolher assinaturas e convencer a marca a também ceder.

A organização comprou e testou roupas das 20 maiores marcas em abril de 2012. Dentre as substâncias encontradas, destacou-se a presença de etoxilatos de nonilfenol, que se quebram no meio ambiente e formam substâncias químicas que são interferentes hormonais.

Para mais detalhes, leia o relatório completo abaixo.

Fonte – Greenpeace / Ciclovivo de 22 de novembro de 2012

Leia o relatório técnico dos laboratórios de pesquisa do Greenpeace abaixo.

Este Post tem 0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top