Isso porque o país reúne vantagens comparativas para o desenvolvimento dessa que se tornou a principal aposta do momento no setor de energia.
A crise energética da Europa provocada pela guerra na Ucrânia acelerou ainda mais o desenvolvimento da tecnologia, que já era estimulado pelas metas de redução de emissões de carbono para combater as mudanças climáticas.
Já existem tecnologias capazes de separar o hidrogênio do oxigênio a partir da água (H2O), por meio da eletrólise.
No entanto, é um processo caro, que demanda muita energia.
Até pouco tempo era feito majoritariamente com o uso de combustíveis fósseis, o que emite CO2.
Neste caso, o produto final é o chamado hidrogênio cinza.
Quando se usa gás natural e se consegue capturar o gás carbônico gerado, obtém-se o hidrogênio azul.
O hidrogênio mais cobiçado é o que vem de um processo que usa exclusivamente energia de fontes renováveis, como hídrica, eólica e solar.
Depois da eletrólise, o hidrogênio é comprimido e armazenado. Como a quebra da molécula da água ocorreu sem emissão de CO2, o resultado é o hidrogênio renovável ou verde.
Coordenador do Laboratório de Hidrogênio da Coppe/UFRJ, Paulo Emílio de Miranda diz que também é possível usar o biogás como fonte renovável de energia. Esse tipo de biocombustível, gerado a partir de biomassa, tem alta oferta no país. São cerca de 640 usinas de biogás em funcionamento.
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