Por Sérgio Teixeira Jr. - ReSet - 12 de novembro de 2024 - Decisão adotada no…
Lei municipal vai obrigar supermercados a substituírem sacolas plásticas tradicionais
Jornal o diário do norte do Paraná de 03 de novembro de 2007
Reginaldo Eloi
A Prefeitura de Maringá está finalizando um projeto de lei proibindo o uso da sacola plástica tradicional nos supermercados. A idéia é substituir esse material por uma embalagem retornável. Os supermercados entregam 18 milhões de sacolas, por mês, aos clientes. Esse material leva até 400 anos nos lixões para se decompor.De acordo com o chefe de Gabinete, Ulisses Maia, esse projeto vem sendo discutido com a Associação Paranaense dos Supermercados (Apras) e a FUNVERDE. “As empresas já estão utilizando a oxi-biodegradável, que traz menos danos ao meio ambiente. Queremos agora uma retornável”, diz. Desde fevereiro, por força de um decreto municipal, todos os sacos de lixo utilizados pela prefeitura foram substituídos por oxi-biodegradáveis. São consumidos 500 mil por ano.O presidente da Funverde, Cláudio José Jorge, dá seu aval à medida da prefeitura. Segundo ele, a oxi-biodegradável é a solução imediata, pois este material se decompõe em apenas 18 meses.
O presidente regional da Apras, Tirlei Maia Kotsifas, adianta que cerca de 90% dos supermercados de Maringá já adotou a oxi-biodegradável, antecipando-se a uma determinação do Ministério Público Estadual que deu prazo de 30 dias para que todas as empresas paranaenses substituíssem a sacola plástica tradicional.
Kitsifas diz, no entanto, que a utilização da tecnologia oxi-biodegradável ainda não é a solução ideal, mas apenas um paliativo. A idéia é substituir esse material descartável por um retornável, que poderia ser de nylon ou tecido. “O consumidor pagaria algo em torno de R$ 2 e utilizaria esta sacola sempre que fosse às compras no supermercado”, explica.
A polêmica em torno das oxi-biodegradáveis, segundo Ana Domingues, da Funverde, não se justifica. “Existem mais de 50 países utilizando, inclusive na Europa. Os laudos atestam que são seguras. Quem está brigando contra são as petroquímicas que perdem 1% de lucro com o uso desta tecnologia.”
sacolas :fundação verde
Com essa lei a redução do plástico nos supermecados será significativa, mas não é a solução definitiva para a substituição das sacolas plásticas, porque ainda teremos as sacolas para embalar as frutas, verduras, pão, biscoito, etc.
E outra, não são apenas os supermecados que oferecem a sacola plástica, a maioria dos estabelecimentos também oferecem! Quando você compra um produto, a vendedora já tá com a mão na sacola pra guardar a compra e entregar pro cliente. A lei não pode ser específica para supermercados, ela deve ser para todo o comércio/estabelecimento.
Bom, o primeiro passo já foi dado, a lei entrará em vigor e ai de quem não obedecer. Qual será o próximo?
Abraço!
Arnaldo.